PROCESSO & DECISÃO CONSULTORIA Seção Documentos da História . Revisado em Abril de 2019
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A história da Independência dos EUA pode ser vista como um período de aproximadamente 14 anos, o qual tem início com a dura reação dos colonos norte-americanos às decisões do Parlamento da Grã-Bretanha de tributar as 13 colônias a fim de cobrir as despesas das forças britânicas com a Guerra Franco-Indígena e da Guerra dos Sete Anos (1763). Este período engloba o ato da Declaração de Independência, oficializado em julho de 1776 e proclamado pelo Congresso Continental, passando pelos dois tratados assinados com a França em 1778 (um comercial e outro militar) e chegando até pelo menos a eleição do primeiro presidente da República, George Washington (1789), e a conclusão de seu segundo mandato (1797). Durante esse período, o rei da Grã-Bretanha era Jorge III, que havia subido ao trono em maio de 1760, aos 22 anos de idade e contava 45 anos quando o representante de seu País assinou o Tratado de Paris em setembro de 1783 reconhecendo os EUA como uma nação independente e se comprometendo a não mais reivindicar territórios naquela parte do Continente. No período de 23 anos (1760-1783), Jorge III nomeou nove primeiros ministros, embora um deles, Charles Watson-Wentworth (Marquês de Rochingan) tenha governado dois mandatos e outro, Frederick North tenha estado à frente do gabinete por 12 anos.
O processo de independência dos EUA conta com outro país importante, a França, por seu direto envolvimento ao se colocar ao lado do novo país a partir de 1778, como já foi mencionado acima. No período, o rei da França era Luis XVI que subiu ao trono com 19 anos de idade em 1774 e seria responsável por seu país se envolver na luta pela Independência dos EUA. O caráter oficial deste tratado foi, paradoxalmente, um reconhecimento oficioso à independência dos EUA, embora em termos puramente diplomáticos isso tenha ocorrido somente em 1783, mediante a assinatura do Tratado de Paris, quando a Grã-Bretanha também reconhece a soberania do novo país. Em menor medida, outra potência colonial, a Espanha, também toma parte na luta em prol da independência uma vez que seu rei também é um membro da família Bourbon que reina na França.
10 de Julho Em Albany, na América do Norte, um grupo de colonos aprovam o chamado
Na Grã-Bretanha é publicado o livro Teoria dos Sentimentos Morais de Adam Smith (36), quase 17 anos de seu mais famoso livro A Riqueza das Nações . No entanto, esta obra não poderá ser considerada de menor qualidade
O Parlamento britânico aprova a LEI DO SELO pela qual os colonos passam a ser taxados sobre todos os bens de circulação impressos nas colônias, tais como material de correio, papel jornal. A medida foi uma iniciativa do primeiro-ministro George Greenville.
Outubro
Líderes políticos dos colonos se reúnem em Nova York, por sugestão dos colonos de Massachussets, no que ficou conhecido como o Congresso do Selo. A idéia era buscar ações para impedir a vigência da lei.
Março Parlamento britânico revoga a LEI DO SELO após dura resistência dos colonos, sob a gestão do novo primeiro-ministro, Lord Rochimgham.
No mesmo dia em que revoga a lei do SELO, o Parlamento britânico aprova a LEI DECLARATÓRIA, a qual ressalta o poder do parlamento sobre todas matérias que dizem respeito às colônias, sem distinção.
5 de Março Em Boston, Massachussets, cinco (5) colonos brutalmente mortos por tropas britânicas.
Janeiro Em Londres, da Galeria da Câmara dos Lordes, o colono e cientista americano Benjamin Franklin defende uma autonomia moderada às colônias. Sua argumentação não é aceita pelos parlamentares.
Janeiro
Panfleto intitulado SENSO COMUM, redigido pelo imigrante inglês, Thomas Paine (mas não assinado), começa a circular pelas colônias explicando a necessidade de independência destas em relação a Grã-Bretanha. Paine era desconhecido da maioria dos colonos, mas não das principais lideranças.
Março
Assembléia da colônia da Carolina do Norte vota pela Independência dos EUA.
No mesmo mês, o Congresso Continental vota a LEI DO CORSO, instituindo uma Marinha própria para as Colônias.
Abril
O Congresso Continental vota a ABERTURA DOS PORTOS das colônias aos navios de outras nações, pondo fim ao monopólio britânico.
5 de Maio
O ativista e cientista norte-americano Benjamin Franklin (70) se reúne com o ministro das Relações Exteriores da França, Varenes, para conseguir o apoio deste reino a Independência das colônias da Grã-Bretanha.
7 de Maio
No Congresso Continental, o colono Richard Henry Lee, membro da Assembléia da Virgínia, propõe a Independência das colônias. No mesmo dia é formada uma comissão para tratar do assunto e preparar um texto.
2 de Julho Congresso Continental declara a Independência das colônias em relação à Metrópole.
4 de Julho Congresso Continental aprova um primeiro texto da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América do Norte
8 de Julho Em locais públicos começam a ser feitas as leituras da Declaração de Independência para que o povo das colônias tome ciência do ato
Dezembro O Congresso Continental muda temporariamente a capital da Filadelfia para Baltimore por razões de segurança
Outubro Em Saratoga, em território do novo país, o exército britânico sofre sua maior derrota militar até então.
Dezembro Na Filadélfia (EUA), Congresso Continental aprova artigos da Constituição da Confederação, os quais pouco servirão para a formação de um poder central com força suficiente de coesão para o novo país.
6 de Fevereiro
Em Paris, Benjamin Franklin (72), embaixador dos EUA na França, assina dois tratados com o governo imperial da França. Um comercial e outro militar pelo qual a França se compromete a fortalecer militarmente os EUA e ainda lutar a seu lado. Em paralelo, o governo da França declara guerra ao da Grã-Bretanha.
Novembro - Soldados dos EUA, travam a última batalha contra as tropas britânicas em solo norte-americano.
3 de setembro - Em Paris, é assinado o Tratado de Paris envolvendo a França, os EUA e a Grã-Bretanha. Neste documento estão definidas as fronteiras entre estes países, outros territórios na região e também interesses da Espanha. EUA são representados por Franklin, John Adams e John Jay. E a Grã-Bretanha por David Hartley.
25 de março - Na Filadélfia, deputados reunem-se no Congresso para revisar todos os acordos da Confederação considerados frágeis para dar suporte a um governo nacional
30 de abril - General George Washington, herói da Guerra de Independência, é eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos da América do Norte, quase 13 anos após os delegados ao Congresso Continental terem aprovado a Declaração
- 17 de abril - Morre Benjamim Franklin (84) uma das mais notáveis personalidades da história dos EUA e um dos grandes responsáveis por sua independência da Grã-Bretanha.
- 17 de Fevereiro - Presidente dos EUA, James Madison, ratifica decisão do Senado e conclue tratado de Paz com a Grã-Bretanha.
PROCESSO & DECISÃO CONSULTORIA Seção Documentos da História . Revisado em Abril de 2019