EUA

CRONOLOGIA

DOS ANTECEDENTES E DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS EUA

A história da Independência dos EUA pode ser vista como um período de aproximadamente 14 anos, o qual tem início com a dura reação dos colonos norte-americanos às decisões do Parlamento da Grã-Bretanha de tributar as 13 colônias a fim de cobrir as despesas das forças britânicas com a Guerra Franco-Indígena e da Guerra dos Sete Anos (1763). Este período engloba o ato da Declaração de Independência, oficializado em julho de 1776 e proclamado pelo Congresso Continental, passando pelos dois tratados assinados com a França em 1778 (um comercial e outro militar) e chegando até pelo menos a eleição do primeiro presidente da República, George Washington (1789), e a conclusão de seu segundo mandato (1797). Durante esse período, o rei da Grã-Bretanha era Jorge III, que havia subido ao trono em maio de 1760, aos 22 anos de idade e contava 45 anos quando o representante de seu País assinou o Tratado de Paris em setembro de 1783 reconhecendo os EUA como uma nação independente e se comprometendo a não mais reivindicar territórios naquela parte do Continente. No período de 23 anos (1760-1783), Jorge III nomeou nove primeiros ministros, embora um deles, Charles Watson-Wentworth (Marquês de Rochingan) tenha governado dois mandatos e outro, Frederick North tenha estado à frente do gabinete por 12 anos.

O processo de independência dos EUA conta com outro país importante, a França, por seu direto envolvimento ao se colocar ao lado do novo país a partir de 1778, como já foi mencionado acima. No período, o rei da França era Luis XVI que subiu ao trono com 19 anos de idade em 1774 e seria responsável por seu país se envolver na luta pela Independência dos EUA. O caráter oficial deste tratado foi, paradoxalmente, um reconhecimento oficioso à independência dos EUA, embora em termos puramente diplomáticos isso tenha ocorrido somente em 1783, mediante a assinatura do Tratado de Paris, quando a Grã-Bretanha também reconhece a soberania do novo país. Em menor medida, outra potência colonial, a Espanha, também toma parte na luta em prol da independência uma vez que seu rei também é um membro da família Bourbon que reina na França.