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FILHO DO PRESIDENTE PETRO É PRESO


O filho mais velho do presidente da República GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (63), NICOLÁS PETRO BURGOS, foi preso no sábado 29 de julho de 2023, bem como sua ex-esposa Daysuris Vázquez por determinação da Procuradoria Nacional PNC, sob a titularidade de FRANCISCO BARBOSA. Segundo a acusação que pesa contra o filho do primeiro mandatário ele teria recebido dinheiro do narcotráfico tanto para sua campanha eleitoral pessoal como, supostamente, para a de seu pai, embora ao que pareça tenha ido para seu próprio usufruto uma vez que levava vida ostensivamente de consumo muito superior à sua renda comprovada como deputado à Assembleia Legislativa do departamento de Atlântico, mandato este ao qual renunciou após enviar comunicado por escrito no sábado, dia 5 de agosto, e assinado por email ao Poder Legislativo departamental. E na terça-feira, 1 de agosto de 2023, Nicolás foi formalmente denunciado pela PNC pelos crimes de enriquecimento ilícito e lavagem de ativos.

Mas Nicolás Petro aceitou a proposta de colaborar com a Justiça e, assim, tendo pago fiança, obteve liberdade condicional enquanto o processo no qual está indiciado tramita, podendo retornar à sua residência na cidade de Barranquilla, capital de Atlântico no domingo, 6 de agosto. De acordo com vários analistas ouvidos pela imprensa colombiana, o processo só deverá chegar à sua fase derradeira no primeiro semestre do ano que vem, quando a PNC já estará sob a direção de outro procurador-geral.

De acordo com o cientista político Rui Tavares Maluf (64), editor de Processo & Decisão (P&D) o "impacto político da prisão e acusação contra o filho do presidente Petro é certo e só não se sabe ainda quão grande será em termos político-eleitorais para ele e sua corrente política antes de que haja o desfecho judicial sobre Nicolás, mesmo que o próprio presidente não tenha relação direta com as denúncias. E o desfecho não ocorrerá antes do final do primeiro semestre de 2024 na melhor das hipóteses". Mas Tavares Maluf destaca que "nesse lapso de tempo as condições políticas para o presidente dependerão muito de algumas variáveis, como, por exemplo, o grau de cobertura que a imprensa dará, novas revelações que por ventura apareçam sobre o caso e como ele saberá, ou não, mostrar tranquilidade de como lidar com o assunto, o que não é fácil em se tratando de um filho querido. Até agora o presidente mostrou compustura e foi enfático ao dizer que não se envolverá no caso a partir da sua condição especial de chefe de estado". Ao finalizar, Rui Maluf lembrou que "o combate a corrupção foi uma das principais bandeiras da campanha eleitoral de Gustavo Petro e não deixa de ser grande ironia que seu filho esteja diretamente envolvido em uma situação típica".


PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - América do Sul; Bogotá; cientista político Rui Tavares Maluf; Colômbia; deputado departamental; ex-professor da FESPSP (2006-2022); Filho do presidente Gustavo Petro; Nicolás Petro; PNC; Prisão; procurador-geral Francisco Barbosa; Procuradoria Nacional da Colômbia


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NOVO MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES TOMA POSSE


Quarta-feira, 15 de maio de 2024. Em Bogotá, nesse dia, o presidente da República GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (64) empossou o novo ministro das Relações Exteriores da Colômbia, a saber: LUIS GILBERTO MURILLO Urrutia (57) em lugar de ALVARO LEYVA Duran (81), após o agora ex-chanceler ter sido suspenso de suas funções no início do ano por decisão da Procuradoria da Nação em virtude de supostas irregularidades na emissão de passaportes. O novo ministro Murillo é natural de Andagoya no departamento de Chocó onde nasceu em 1 de janeiro de 1967. É engenheiro de Minas, graduado entre 1984-1990, com mestrado em Ciências da Engenharia. Embora o novo ministro não seja diplomata de carreira, até agora exercia as funções de embaixador da Colômbia nos Estados Unidos (EUA) desde 2022. Foi ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (2016-2018) no segundo mandato do então presidente JUAN MANUEL SANTOS Calderón (72) (2010-2014; 2014-20180) e chegou a ser governador do departamento de Chocó (2012). Murillo é casado com Barno Khadjibaeva com quem três (3) filhos.


Para assistir as palavras do novo ministro Murillo clique aqui


PALAVRAS-CHAVES (TAGs)-Bogotá; engenharia de Minas; ex-ministro Alvaro Leyva; ex-ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; ministro Luis Gilberto Murillo; novo ministro das Relações Exteriores; presidente Petro; Procuradoria da Nação


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PRESIDENTE PETRO MUDA MINISTROS


Bogotá. Quarta-feira, 26 de abril de 2023. O presidente da República GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (62), trocou sete (7) de seus 18 ministros em consequência das dificuldades encontradas para aprovação de matérias no Congresso Nacional (CN), particularmente a reforma do setor de saúde, o que significou o fim da coalização política estruturada para dar sustentação ao seu governo. Porém, os nomes que assumem indicam que a opção do presidente Petro foi por integrantes de sua própria força política, de gente que esteve com ele quando foi prefeito de Bogotá. Os partidos que se opõem e tem votos suficientes para impedir o prosseguimento ou garantir sua aprovação são os Partido Liberal, Conservador e o Partido De La U, este último ao qual ele está mais próximo, embora não seja seu partido original, ou ao menos até a montagem da coalizão. Isso ocorre passados somente oito (8) de sua posse. O presidente do Senado e do Congresso Nacional senador ROY Leonardo BARRERAS Montealegre (59) Partido da Unidade da Gente, que se encontra no final do mandato, pediu moderação a todos dizendo que por mais relevante que seja uma matéria, esta não pode ser pretexto para pôr fim a uma coalização construída com muita dificuldade e esmero por todos que dela participaram.

Ministros que saíram e entraram no governo do presidente Petro
MINISTÉRIO SAIU ENTROU
Agricultura e Desenvolvimento Rural CECÍLIA Matilde LÓPEZ Montano JHENIFER MOJICA Flores
Ciência, Tecnologia e Inovação ARTURO Luis LUNA Tapuia Ángela YESENIA OLAYA Requene
Fazenda e Crédito Público JOSÉ ANTONIO OCAMPO Gavíria (70) RICARDO BONILLA González
Interior ALFONSO PRADA LUIS FERNANDO VELASCO
Saúde e Proteção Social CAROLINA CORCHO GUILLERMO Alfonso JARAMILLO
Tecnologicas da Informação e Comunicações SANDRA Milena URRUTIA Pérez Oscar MAURICIO LIZCANO Arango
Transporte GUILLERMO REYES WILLIAM CAMARGO Triana

PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - América do Sul; Colômbia; Ministério; Mudanças no Ministério de Petro; presidente Gustavo Petro; presidente troca sete ministros


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PRESIDENTE PETRO FOI AO CHILE


PALAVRAS-CHAVES - América do Sul; Chile-Colômbia; Encontro Petro-Boric; Relações bilaterais; Santiago do Chile


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DITADOR MADURO RECEBE PRESIDENTE PETRO


***Nota atualizada em 13 de janeiro de 2023 às 11hs10ms***


Sábado, 7 de janeiro de 2023, no Palácio de Miraflores em Caracas.....


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PETRO TOMA POSSE COMO PRIMEIRO PRESIDENTE DE ESQUERDA DA COLÔMBIA


***Nota atualizada em 13 de maio de 2023***


Chegou o momento da esquerda assumir o poder na Colômbia pela via democrática e pelas mãos de um ex-guerrilheiro, embora já reinserido na vida civil e política do país muitos anos antes do atual processo de Paz. Nesse domingo, 7 de agosto de 2022, toma posse como novo presidente GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (62), quem substitui ao agora ex-presidente IVAN DUQUE Márquez (46), que foi, de certa forma, um representante da direita uribista, ou seja, ligada ao ex-presidente ÁLVARO URIBE Vélez (70), questionador deste mesmo processo de paz assinado com o movimento guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o qual sempre entendeu que qualquer pacificação só poderia vir com a derrota militar desta organização.

Veja a seguir a composição quase total do Ministério de Petro com 14 ministros (seis - (6) homens e oito - (8) mulheres), o qual pode ser interpretado como integrado por pessoas que contam em sua maioria com experiência na vida pública estatal, tendo passado por cargos de alto e médio escalão, sendo que alguns deles não podem ser vistos como da mesma esquerda ex-revolucionária do atual presidente e nem mesmo de esquerda. Parte das informações aqui apresentadas por Processo & Decisão (P&D) se baseia no jornal El Tiempo, bem como no Wikipedia em espanhol, quanto na conta do presidente no Twitter principalmente. Até o final deste domingo, depois da posse, ainda restavam quatro (4) titulares a serem nomeados para as pastas de 1) Ciência, 2)Comércio, 3) Tecnologias da Informação, e 4)Transporte.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - América do Sul; Bogotá; Colômbia; ex-presidente Ivan Duque; Gustavo Petro toma posse na presidência; jornal El Tiempo; Ministério do governo Petro; presidente Gustavo Petro


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EX-GUERRILHEIRO GUSTAVO PETRO É O NOVO PRESIDENTE DA COLÔMBIA


***Nota atualizada em 21 de junho de 2022***


Se desejar assista ao vídeo sobre este tema


Neste domingo, 19 de junho de 2022, realizou-se o segundo turno da eleição presidencial, e o ex-guerrilheiro GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (62) (Coalizão Pacto Histórico) foi eleito presidente da Colômbia pelos próximos quatro (4) vencendo a RODOLFO HERNANDEZ Suarez (77), quem surpreendeu o País ao conseguir superar o então candidato favorito a ir para o segundo (2o) turno contra Petro. Apesar deste vertiginoso crescimento no primeiro (1o) turno, que continuou nesta fase derradeira mediante um incremento de 4.626.594 votos, ou 77,72%, porém sem ser suficiente para superar o favoritismo de Petro, que a despeito de ser visto apressadamente como candidato de um único segmento eleitoral, também conseguiu obter aumento muito relevante e decisivo de 2.752.926 votos, isto é 32,28%.

A consciência de parte do eleitorado sobre o significado deste embate para o futuro da Colômbia levou a um aumento do comparecimento eleitoral em relação ao primeiro (1o) turno de nada menos que 1.593.320 indivíduos, ou seja, 7,56%.


Resultado do segundo turno (19.06.22) da eleição presidencial da Colômbia
CANDIDATO PARTIDO / RESUMO VOTOS % VÁLIDOS % COMPARECIMENTO % ELEITORADO
GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 11.281.002 50,44 49,79 28,92
RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 10.580.399 47,31 46,69 27,13
VOTOS NOMINAIS 21.860.497 97,76 96,48 56,05
Votos em Branco 501.976 2,24 2,22 1,29
VOTOS VÁLIDOS 22.362.473 100 98,70 57,34
Votos Nulos 271.665 1,20 0,70
Votos Não Marcados 23.615 0,10 0,06
COMPARECIMENTO 22.657.753 100 58,09
Abstenção 16.344.486 41,91
ELEITORADO APTO 39.002.239 100

*99,99% das mesas apuradas


Petro teve como companheira de fórmula a agora vice-presidente eleita da Colômbia FRANCIA Elena MARQUEZ Mina (40), que será a primeira (1a) negra a ocupar a função, quem chegou a disputar com ele a indicação para disputar a Presidência. Ela, que jamais ocupou qualquer cargo político e mandato eleitoral, se tornou conhecida devido a liderança social no município de Suárez no departamento de Cauca onde nasceu em 1981. Como já foi sobejamento salientado pela imprensa colombiana, Francia costuma dizer que vem do "território dos ninguém e das ninguém". Desde a adolescência, tendo sido mãe pela primeira (1a) vez aos 16 anos, se envolveu em movimentos sociais de defesa dos negros, bem como em prol dos direitos humanos e de defesa do meio ambiente. A notoriedade dela se deveu a ter recebido o prêmio Goldman, ligado a área ambiental, no ano de 2019, sendo classificada como uma das 100 mulheres mais inspiradoras do planeta.

Entre as particularidades deste segundo turno está a perda da primeira (1a) posição de Gustavo Petro em dois (2) departamentos (Quindio e Risaralda), mas também a obtenção de uma certa homegeneidade na distribuição de votos pelos dois (2).

Acompanhe a seguir os vencedores do segundo (2o) turno na capital, departamentos e no exterior.

Resultados do segundo turno (19.06.22) da eleição presidencial na Capital, Departamentos e Exterior
CAPITAL / DEPARTAMENTOS / EXTERIOR CANDIDATO PARTIDO / RESUMO VOTOS % VÁLIDOS % COMPARECIMENTO % ELEITORADO
AMAZONAS GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 12.883 54,61 54,01 24,98
ANTIOQUIA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 1.822.700 63,93 62,90 35,63
ARAUCA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 69.473 67,06 66,25 33,01
ATLANTICO GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 672.832 67,06 66,66 33,37
BOGOTÁ GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 2.253.997 58,60 57,98 37,97
BOYACA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 378.899 57,77 57,02 38,02
CALDAS RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 267.988 56,96 55,39 33,04
CAQUETA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 88.922 53,47 52,64 28,75
CASANARE RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 143.796 70,26 69,33 47,16
CAUCA GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 515.074 79,03 77,33 50,32
CESAR GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 250.499 53,01 52,38 28,78
CHOCO GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 127.846 81,94 80,22 38,38
CORDOBA GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 437.016 61,08 60,53 33,11
CUNDINAMARCA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 756.454 53,46 52,59 35,60
EXTERIOR RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 185.557 60,75 60,63 19,08
GUAIANIA GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 6.536 52,51 51,99 20,31
GUAVIARE RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 17.601 52,84 51,62 27,29
HUILA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 305.799 57,41 56,65 34,63
LA GUAJIRA GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 162.849 64,56 63,72 25,22
MAGDALENA GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 302.439 60,22 59,65 29,51
META RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 307.137 61,70 60,75 38,99
NARIÑO GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 592.170 80,91 79,70 50,27
NORTE DE SANTANDER RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 557.406 77,81 77,21 42,99
PUTUMAYO GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 110.118 79,68 78,60 45,30
QUINDIO RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 151.653 55,44 54,22 30,94
RISARALDA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 238.963 51,02 49,89 28,47
SAN ANDRES GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 8.545 51,31 50,95 16,57
SANTANDER RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 871.291 72,95 72,51 49,05
SUCRE GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 262.135 64,07 63,46 35,89
TOLIMA RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 388.640 59,50 58,56 34,69
VALLE GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 1.310.236 63,85 62,89 35,65
VAUPES GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 6.447 74,04 73,58 27,50
VICHADA GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 11.447 59,03 58,41 21,63

Veja os resultados dos departamentos no primeiro (1o) turno.


De acordo com observações do cientista político Rui Tavares Maluf (63), professor da Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo, Petro terá o grande desafio de mostrar que "é capaz de mudar o comportamento das Forças Armadas e da Polícia Nacional de lidarem com o terrorismo e com o crime organizado, bem como de conduzir a economia colombiana de forma a ter um equilíbrio com o mercado e os interessos sociais". Tavares Maluf acrescenta que Petro não terá, em princípio, "vida fácil com o Congresso que foi eleito em março último, como também Hernández não teria. Por outro lado, ele já adiantou que pretende governar com consensos.".

PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - América do Sul; Bogotá; Capital; cientista político; Colômbia; Eleição presidencial; Eleitorado no exterior; Ex-guerrilheiro; Gustavo Petro novo presidente da Colômbia; Rodolfo Hernandez, Rui Tavares Maluf; Segundo turno da eleição presidencial


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GUSTAVO PETRO E RODOFO HERNÁNDEZ VÃO PARA O SEGUNDO TURNO


***Nota atualizada em 16 de Junho de 2022***


Neste domingo, 29 de maio de 2022, os eleitores colombianos foram chamados às urnas no primeiro turno da eleição presidencial a fim de decidir quem será o presidente nome a suceder o atual IVAN DUQUE Márquez (45), bem como o vice-presidente. Oito (8) candidatos postularam a indicação do eleitorado, sendo sete (7) homens e uma (1) mulher (Vide tabela com os resultados a seguir). Uma vez que a legislação eleitoral colombiana considera o voto facultativo, bem como se verifica elevada descrença em vários segmentos do eleitorado, a abstenção eleitoral foi de 45,08%, ainda assim ligeiramente menor do que no primeiro turno (1o) de 2018. Como já era esperado em consequência das pesquisas de intenção de voto, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (62) (Coalizão Pacto Histórico) obteve a primeira (1a) colocação. Menos esperado, mas não totalmente uma surpresa, o segundo (2o) colocado foi o empresário da construção civil, engenheiro civil e ex-prefeito de Bucaramanga (2016-2019) RODOLFO HERNANDEZ Suarez (77) (Liga de Governantes Anticorrupção) que pode ser visto como um direitista radical. De qualquer forma, sua bandeira principal de campanha é o combate à corrupção, que atualmente é um tanto mais transversal ideologicamente que no passado. Ambos vão disputar o segundo turno (2o) em 19 de junho. O nome de Hernández não era levado muito a sério como eleitoralmente viável até semanas atrás quando as pesquisas começaram a captar um crescimento muito rápido das intenções de voto. Ainda assim, a diferença de votos obtida por Petro sobre ele é de 2.574.559, ou 12,22 pontos percentuais com base no comparecimento eleitoral. Porém, o terceiro (3o) colocado FEDERICO Andres GUTIERREZ Zuluaga (47) (Coalizão Equipe Colômbia), ex-prefeito de Medellín (2016-2020) já declarou apoio a Hernandez no segundo turno (2o). Gutierrez é considerado de uma direita tradicional e obteve boa votação, apesar de ter sido superado por Hernández. É provável que a maior parte de seus votos se destinem ao ex-prefeito de Bucaramanga.

Apesar das dificuldades que Gustavo Petro enfrentará para confirmar sua vantagem no segundo turno, está é a melhor votação por ele obtida em sua terceira (3a) disputa ao cargo de presidente da República, tendo obtido agora 3.672.699 de sufrágios a mais do que em 2018, e mais importante 8,67 pontos percentuais de desempenho sobre o eleitorado, critério este dos mais relevantes por se tratar de mobilizar o eleitorado que não tem obrigação de comparecer às urnas. Talvez ele possa conseguir apoio, ou ao menos a maior parte dos votos dados a SERGIO FAJARDO Valderrama (65) quarto colocado (4o), ex-prefeito de Medellín (2004-2008), e ex-governador do departamento de Antioquia (2012-2016) devido a sua trajetória de um político liberal, embora ele próprio já tenha dito que começou a conversar com Hernández. Seja como for, Fajardo teve uma perda significativa de votos em relação a sua candidatura no pleito de 2018, quando obteve a terceira colocação (3a), pouco abaixo do segundo (2o), o próprio Gustavo Petro. Já o adversário de Petro no segundo turno (2o), Rodofo Hernández, deverá contar com votos (além de Federico Gutierrez) também do senador da República JOHN MILTON RODRIGUEZ González (52). Os outros três (3) postulantes, devido a suas fraquíssimas votações, terão pouca relevância em termos de apoio e consequente transferência de votos para qualquer dos dois candidatos. continua

Acompanhe abaixo os resultados, incluindo a soma dos votos nominais, votos em branco, votos válidos, comparecimento eleitoral, abstenção e o eleitorado, e na tabela seguinte os vencedores em cada um dos 33 departamentos e também no exterior.


Resultado do primeiro turno (29.05.22) da eleição presidencial da Colômbia
CANDIDATO PARTIDO VOTOS % VÁLIDOS % COMPARECIMENTO % ELEITORADO
GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Coalizão Pacto Histórico 8.527.768 41,01 40,48 21,86
RODOLFO HERNANDEZ Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 5.953.209 28,63 28,26 15,26
FEDERICO Andres GUTIERREZ Zuluaga Coalizão Equipe por Colômbia 5.058.010 24,33 24,01 11,97
SERGIO FAJARDO Valderrama Coalizão Centro Esperança 888.585 4,27 4,22 2,28
JOHN MILTON RODRÍGUEZ González Colômbia Justa Livres 274.250 1,32 1,30 0,70
ENRIQUE GÓMEZ Martinez Hurtado Partido Movimento de Salvação Nacional 50.539 0,24 0,24 0,13
INGRID BETANCOURT Pulecio Partido Verde Oxigênio 14.878 0,07 0,07 0,04
LUIS Emilio PERES Gutierrez Partido Colômbia Pensa Grande 12.425 0,06 0,06 0,03
VOTOS NOMINAIS 20.779.669 99,94 98,65 53,28
Votos em Branco 366.623 1,76 1,74 0,94
VOTOS VÁLIDOS 20.792.089 100 98,71 53,31
Votos Nulos 242.629 1,15 0,62
Votos Não Marcados 29.715 0,14 0,08
COMPARECIMENTO 21.064.433 100 54,01
Abstenção 17.583.608 45,08
ELEITORADO APTO 39.002.239 100

Veja o resultado do primeiro (1o) turno da eleição de 2018


O crescimento de Rodolfo Hernández é mais compreensível do que se possa imaginar à primeira vista, pois há uma combinação de fatores a ser levada em conta, tais como as posições de Gustavo Petro, além de seu passado guerrilheiro e, também, a perda de representação eleitoral forte para um eleitorado da centro-direita e direita deixada pelo ex-presidente ÁLVARO URIBE Vélez (69), que ocupava muito bem o eleitorado à direita, ficaram sem representação forte. E por último, às próprias dificuldades da decorrência das negociações de paz com a mais forte organizção guerrilheira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que levaram a um segmento do formalmente extinto grupo a pegar em armas novamente.

Na análise do cientista político Rui Tavares Maluf (63), professor da Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo, "a campanha do segundo turno será duríssima apesar da vantagem numérica obtida por Petro no primeiro turno. Talvez não seja possível falar que o segundo turno será uma outra eleição, começando tudo do zero, mas não está muito longe disso". Tavares Maluf acrescenta que "Hernnández terá grande apoio financeiro e midiático de parte dos meios de comunicação e do empresariado, mas, por outro lado, para que este mesmo apoio se concretize Hernández não poderá se furtar a participar de debates com Petro". Por último, o cientista político destaca que houve um tanto de bravata o erro de cálculo de Hernández ao afirmar com contundência que poderia vencer no primeiro turno quando percebeu seu rápido crescimento nas pesquisas"

E a seguir acompanhe os candidatos vencedores neste primeiro (1o) turno nos 33 departamentos da Colômbia e também no exterior, considerando tanto seus votos absolutos quanto os válidos, bem assim os percentuais do comparecimento e ainda do eleitorado, o que permitirá uma boa comparação e entendimento do próprio resultado no nível nacional (agregado). E na sequência leia alguns destaques sobre os desempenhos destes candidatos.


Vencedores do Primeiro Turno (29.05.22) da eleição presidencial da Colômbia nos Departamentos
DEPARTAMENTO CANDIDATO PARTIDO VOTOS % VÁLIDOS % COMPARECIMENTO % ELEITORADO
Amazonas GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 10.117 46,01 40,48 21,86
Antioquia FEDERICO Andres ZULUAGA Gutierrez Equipe pela Colômbia 1.385.565 48,81 48,14 27,09
Arauca RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 56.079 58,07 57,22 26,64
Atlântico GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 479.049 54,75 54,38 23,76
Bogotá GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 1.769.671 47,06 46,62 29,81
Bolívar GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 359.593 49,95 49,51 21,25
Boyacá RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 321.045 51,62 51,06 32,22
Caldas RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 147.287 31,84 31,03 18,16
Caquetá RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 65.399 46,14 45,42 21,14
Casanare RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 125.689 64,11 63,39 41,22
Cauca GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 388.206 69,88 68,22 37,93
Cesar GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 190.420 44,00 43,46 21,88
Choco GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 96.638 72,44 70,17 29,01
Cordoba GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 318.645 51,92 51,42 24,14
Cundinamarca RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 615.953 44,58 43,95 28,98
Guiania GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 4.966 47,23 46,74 15,43
Guaviare RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 14.534 47,50 46,49 22,53
Huila RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 223.473 44,67 44,14 25,31
La Guajira GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 113.489 54,71 53,98 17,58
Magdalena GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 226.501 49,45 48,92 22,10
Meta RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 253.918 52,38 51,67 32,24
Nariño GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 433.636 70,18 68,96 36,81
Norte Santander RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 367.724 54,11 53,61 28,36
Putumayo GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 86.542 70,95 69,80 35,60
Quindio GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 84.365 31,07 30,45 17,21
Risaralda GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 164.204 35,43 34,69 19,57
San Andres GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 5.996 40,31 40,04 11,62
Santander RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 782.378 66,97 66,59 44,05
Sucre GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 198.095 54,53 53,99 27,12
Tolima RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 242.949 39,34 38,73 21,69
Valle GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 1.043.911 53,34 52,44 28,40
Vaupes GUSTAVO Francisco PETRO Urrego Pacto Histórico 4.741 67,59 67,17 20,22
Vichada RODOLFO HERNANDES Suarez Liga de Governantes Anticorrupção 6.670 39,57 39,04 12,60
Votos no EXTERIOR FEDERICO Andres ZULUAGA Gutierrez Equipe por Colômbia 136.511 45,01 44,93 14,03

E veja os resultados do segundo (2o) turno nos departamentos, capital e exterior


Dos 33 departamentos em que se divide a Colômbia, Gustavo Petro venceu em 19, aí incluídos o maior eleitorado do país, Bogotá com 15,22%do contingente, e Valle, o terceiro (3o) maior, com 9,42%. Mas a despeito de ter vencido no maior colégio eleitoral, Petro não contou tanto com a firmeza dos eleitores, pois só amealhou 47,06% dos votos válidos contra 53,34% que conseguiu no de Valle. Por sua vez Rodolfo Hernandez venceu em 13 sendo que dois (2) destes departamentos também se encontram os maiores eleitorados, a saber: Cundinamarca, em cujo território está grande parte da área metropolitana de Bogotá, o quarto (4o) com 5,45% e Santander, o sexto (6o) com 4,55%. Por sua vez, Federico Zuluaga obteve uma única vitória departamental exatamente onde foi seu governador, a saber: Antioquia que responde pelo segundo (2o) maior eleitorado colombiano com 13,11%. Zuluaga venceu também no Exterior onde os eleitores já respondem por 2,49%, o que significa algo pouco abaixo da média geral que é de 2,94%.

Também merece atenção que a altíssima abstenção total (45,08%) enfrentou a realidade de 13 departamentos e também o Exterior terem apresentado taxas superiores a 50%.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - Abstenção eleitoral no primeiro turno da eleição presidencial; América do Sul; Colômbia; candidato Gustvo Petro; candidato Rodolfo Hernández; departamentos da Colômbia; Primeiro turno da eleição presidencial da Colômbia; Vencedores do primeiro turno no exterior; Vencedores do primeiro turno nos departamentos


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EX-SENADORA PIEDAD CORDOBA RETIDA COM US$ 62,7 MIL


***Nota revisada em 28 de maio de 2022***


No aeroporto de Palmerola, Tegucigalpa capital de Honduras, nesta quarta-feira, 25 de maio de 2022, a ex-senadora da República PIEDAD Esneda CÓRDOBA Ruíz (67) (1994-2010) por mais de um mandato, foi retida pelas autoridades locais quando se preparava para embarcar em direção ao Panamá e em seguida tomar outro voo para a Colômbia por não ter declarado que transportava em espécie US$ 62.770 ao passar pela máquina de raio X. A notícia teve rápida e grande repercussão na midia colombiana pela importância que a ex-parlamentar tem em sua atuação à esquerda do espectro político, havendo a candidatura do ex-prefeito de Bogotá (2014-2015) à presidente da República no próximo domingo, 29 de maio, também da esquerda, o atual senador GUSTAVO Francisco PETRO Urrega (62), e por suas iniciativas de mediação entre as guerrilhas colombianas para a libertação de sequestrados e com o governo venezuelano quando ainda vivia HUGO CHAVEZ Frias, fundador do chamado Socialismo do Século XXI e quem governou a Venezuela de de 2 de fevereiro de 1999 a 5 de março de 2013 quando faleceu. Pela legislação hondurenha é preciso declarar valores transportados a partir de determinado montante, o que significa acima de US$ 10.000 para a moeda norte-americana.


A ex-senadora terá agora 30 dias para explicar as autoridades hondurenhas a proveniência dos recursos.

PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - Aeroporto de Tegucigalpa; América do Sul; Colômbia; Dólares não declarados; Ex-senadora da República; Honduras; Piedad Cordoba; Tegucigalpa


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CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA CONTRARIA COLÔMBIA


Nesta quinta-feira, em Haya, sede da Corte Internacional de Justiça (CIJ), nos Países Baixos, atualmente presidida pelo juiz norte-americano JOAN E DONOGHUE (64), o referido órgão deliberou dez (10) anos após ter início o processo no qual Colômbia e Nicarágua iniciaram um conflito em função do mar territorial envolvendo os dois países em região próxima ao arquipélago de San Andres que pertence a nação sulamericana. O referido processo implicou em oito (8) decisões dos juízes da corte produzindo números diferentes em suas decisões, a maioria das quais contrariando as pretensões colombianas ainda que o conteúdo da decisão não foi totalmente surpresa para os representantes do país. A decisão da CIDJ ocorre no ano da eleição presidencial e legislativa nacional de 29 de maio próximo e poderá ter alguma repercussão no desenvolvimento da campanha. Na oportunidade se decidirá a sucessão do atual presidente da República IVAN DUQUE Márquez (45) e da vice-presidência (a Constituição da nação veda o direito à reeleição subsequente). Todavia, a única decisão que se pode afirmar que tenha sido favorável à Colômbia, a de número sete (7), talvez seja a de maior interesse para o país vizinho norte do Brasil.

Acompanhe abaixo as demandas que foram decididas pelos membros da corte:

Decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ), em 21 de abril de 2022, no conflito sobre mar territorial envolvendo Colômbia e Nicarágua
ITEM VOTAÇÃO DECISÃO
-1- 10 votos contra cinco (5) Considera que sua competência, com base no artigo XXXI do Pacto de Bogotá, para julgar a controvérsia sobre as alegadas violações pela República da Colômbia da República da Nicarágua. Os direitos da Nicarágua nas zonas marítimas que a Corte declarou pertinentes em sua Sentença de 2012 à República da Nicarágua, cobre as reivindicações baseadas nos eventos mencionados pela República da Nicarágua Nicarágua que ocorreu após 27 de novembro de 2013, data em que o Pacto de Bogotá deixou de ser em vigor para a República da Colômbia
-2- 10 votos contra cinco (5) Finds that, by interfering with fishing and marine scientific research activities of Nicaraguan-flagged or Nicaraguan-licensed vessels and with the operations of Nicaraguan naval vessels in the Republic of Nicaragua’s exclusive economic zone and by purporting to enforce conservation measures in that zone, the Republic of Colombia has violated the Republic of Nicaragua’s sovereign rights and jurisdiction in this maritime zone
-3- Nove (9) votos contra seis (6) Considera que, ao autorizar as atividades pesqueiras no âmbito econômico exclusivo da República da Nicarágua, zona, a República da Colômbia violou os direitos soberanos da República da Nicarágua e jurisdição nesta zona marítima
-4- Nove (9) votos contra seis (6) Considera que a República da Colômbia deve cessar imediatamente a conduta referida no pontos (2) e (3) acima;
-5- 13 votos contra dois (2) Considera que a “zona contígua integral” estabelecida pela República da Colômbia pelo Decreto Presidencial 1.946, de 9 de setembro de 2013, alterado pelo Decreto 1.119, de 17 de junho de 2014, não está em conformidade com o direito internacional consuetudinário, conforme estabelecido nos parágrafos 170 a 187 [do Julgamento]
-6- 12 votos contra três (3) Considera que a República da Colômbia deve, por sua própria escolha, colocar em conformidade com o direito internacional consuetudinário as disposições do Decreto Presidencial 1946 de 9 de setembro de 2013, alterado pelo Decreto 1119, de 17 de junho de 2014, na medida em que se refiram a áreas declaradas pela Corte em sua Sentença de 2012 como pertencentes à República da Nicarágua
-7- 12 votos contra três (3) Considera que as linhas de base retas da República da Nicarágua estabelecidas pelo Decreto nº 33-2013 de 19 de agosto de 2013, conforme alterado pelo Decreto n.º 17-2018 de 10 de outubro de 2018, não estão em conformidade com o direito internacional consuetudinário
-8- 14 votos contra um (1) Rejeita todas as outras demandas feitas pelas partes

Colômbia e Nicarágua não fazem fronteira terrestre, mas apenas marítima. No entanto, esta conta em geral com maior dificuldade de demarcação devido às características físicas do oceano com menor diferenciação, sendo suficiente para arrastar este desentendimento por tanto tempo, embora de forma pacífica. O arquipélago colombiano de San Andrés, que fica de frente ao território nicaraguense é, talvez, um dos poucos atenuantes na paisagem da região.


PALAVRAS-CHAVEA - Ano eleitoral; Arquipélago de San Andrés; CIJ; Corte Internacional de Justiça; Decisão desfavorável à Colômbia; Haya; Holanda; Nicarágua; Países Baixos


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TERROR NO AEROPORTO DE CÚCUTA


***Nota atualizada em 30 de maio de 2022***


Nesta madrugada e manhã de terça-feira, 14 de dezembro de 2021, duas (2) bombas explodiram no aeroporto Camilo Daza do município de Cúcuta, capital do departamento de Norte de Santander, cidade situada exatamente na fronteira com a Venezuela e gêmea da venezuelana Ureña da qual está separada pelo rio Táchira e uma ponte ligando as duas nações. As bombas configuram clara ação terrorista ainda que não se tenha até o momento certeza de sua autoria intelectual. Uma dessas explodiu em uma das pistas de aterrissagem enquanto o terrorista a carregava e a segunda explodiu algum tempo depois encontrando-se em uma maleta na qual dois (2) policiais do esquadrão antiexplosivo tentavam desativá-las. Ambos policiais, que haviam sido condecorados poucos dias atrás por seu excelente trabalho, faleceram com a explosão e não estavam usando o traje especial de proteção de acordo com notícia divulgada pelo jornal El Espectador a partir do que teria sido informado por uma das viúvas, que narrando a situação para o principal jornal de Cúcuta La Opinion acrescentou que seu marido vinha reclamando das precárias condições que enfrentavam para lidar com situações como esta que lhes custou a vida. A ação terrorista se deu praticamente no mesmo lugar e poucos dias antes de se completarem seis (6) meses do frustrado atentado terrorista contra o avião presidencial no qual se encontrava o presidente da República IVAN DUQUE Márquez (45). Todavia o diretor do Departamento de Investigação Criminal e Interpol (DIJIN) general FERNANDO MURILLO Orrego conformou para a rádio Caracol que os policiais não portavam os equipamentos, mas ressaltou que os mesmos estariam na fase de verificação para saber qual método empregariam para desativá-la. O superior hierárquico do general, ministro da Defesa DIEGO Andres MOLANO Aponte (51) veio a público para oferecer recompensa de $ 100.000.000 (ou R$ 143.500,85 no valor do fechamento do mercado deste mesmo dia) a quem oferecer pistas seguras sobre os autores.

Ademais, o ministro da Defesa declarou que é muito possível que os grupos dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELP) de estarem por trás do atentado a partir de utilização do território venezuelano onde até conseguiriam financiamento para suas ações. Ainda assim, não mencionou diretamente o governo daquele país, mas foi suficiente para o seu par general do exército VLADIMIR PADRINO Lopez (58) responder por sua conta no twitter @vladimipadrino que "No tempo em que a xenofobia acentua os crimes contra migrantes venezuelanos sob o olhar cúmplice de Duque, seu desgoverno recorre ao velho truque de responsabilizar o vizinho. Não vão conseguir a estabilidade da Colômbia enquanto seus narizes estiveram brancos de pó"

Por sua vez, o presidente Ivan Duque, que participava de evento com sindicatos em Medellín, capital do departamento de Antioquia, usou a palavra para se referir ao que se passou no aeroporto de Cúcuta: "Com a Força Pública e a Polícia Nacional não se faz politicagem. Com a Força Pública e com a Polícia Nacional não se joga, porque eles protegem aos colombianos (...) Muithas vezes estes heróis são massacrados, como ocurreu esta manhã, e por isso temos que expressar nossa solidaridade a suas famílias”. Apesar da fala presiencial, este não fez qualquer referência direta a possíveis mandantes, embora a afirmação do ministro Molano encontra muito respaldo de vários observadores da violência dos dois lados da fronteira.

De acordo com o cientista político Rui Tavares Maluf (62), professor da Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo levantar suspeitas "contra os grupos é legítimo porque é fato que estas ações se enquadram no modus operandi dos mesmos, sendo que as dissidências das FARC tem atudado como estado paralelo nesta região da Venezuela assegurando proteção aos seus cidadãos contra a violência comum, bem como assistência social, em troca de dispor de parcela do território ao seu dispor para agir do lado colombiano e poder retornar sem ser incomodado". Mas Tavares Maluf adverte que "qualquer afirmação sem provas robustas é prematura, entre outras razões porque na atualidade as dissidências passaram a ser um problema igualmente para o governo de Nicolás Maduro, que já desencadeou mais de uma operação naquela região contra o grupo". Ou seja, agrega o cientista político "as afinidades políticas e ideológicas com o chavismo estão mortas, ao menos por enquanto".


PALAVRAS-CHAVES - Aeroporto de Cúcuta; Aeroporto Camilo Daza; América do Sul; cientista político; cientista político Rui Tavares Maluf; Departamento Norte Santander; ministro da Defesa da Colômbia; ministro Diego Molano; presidente da Colômbia; presidente Ivan Duque; Rui Tavares Maluf; Terrorismo


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COLÔMBIA-BRASIL:

VISITA DO PRESIDENTE IVAN MARQUEZ AO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES - América do Sul; Relações bilaterais Brasil-Colômbia; Relações exteriores


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ATENTADO A TIROS CONTRA HELICÓPTERO DO PRESIDENTE DUQUE


Nesta sexta-feira, 25 de junho de 2021, à tarde o helicóptero presidencial BLACK HAWCK no qual o próprio presidente IVAN DUQUE Márquez (50) se encontrava acompanhado do ministro da Defesa DIEGO Andres MOLANO Aponte (50) e do governador do departamento de Norte Santander, foi alvejado à tiros em Cúcuta, capital do departamento de Norte Santander quando se aproximava da zona de pouso proveniente do município de Sardinata. Não houve feridos. De acordo com o jornal El Tiempo, a aeronave foi atacada por tiros de fuzil, três (3) dos quais atingiram sua estrutura, que resistiu por ser blindada. Poucos minutos depois, o presidente gravou curta mensagem de 2,16 minutos no Youtube, ladeado pelo ministro e pelo governador aparentando calma mas fazendo questão de enfatizar que isso não o fará recuar de sua luta contra o terrorismo e o narcotráfico. Na foto oficial divulgada é fácil perceber o estrago feito pelos disparos. Segundo o jornal El Espectador o atentado ocorre uma (1) semana depois de Brigada 30 do exército ter sido atacada deixando 36 feridos apesar de nenhum com gravidade. Para o cientista político Rui Tavares Maluf (62), editor de Processo & Decisão (P&D), "é fácil entender o evento uma vez que Cúcuta está muito próxima da fronteira com a Venezuela, país com o qual as tensões políticas vem se acumulando há muito tempo seja pela diferença doutrinária de seus governos e regimes, bem como por ser região muito conflagrada na qual operam narcotráfico entremeado com resíduos dos grupos terroristas colombianos que atuam dos dois lados da fronteira". Até o momento em que esta nota era redigida não havia notícias de identificação dos autores



PALAVRAS-CHAVES - América do Sul; Atentado a tiros de fuzil; Cúcuta; departamento de Norte Santander; fronteira com Venezuela; ministro Diego Molano; El Espectador; El Tiempo; helicóptero presidencial; Black Hawck; ministro da Defesa; presidente Ivan Duque; Venezuela


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GREVE NACIONAL: CONTINUA PARALISAÇÃO


Nesta sexta-feira, 14 de maio de 2021, a Greve Nacional deflagrada no País a fim de protestar contra a proposta de Reforma Tributária do governo nacional, de há muito retirada do Congresso Nacional (CN) por determinação presidente IVAN DUQUE Márquez (44) entrou no 16o dia o que significa que grande parte do território se encontra paralisado nas atividades econômicas, mas, especialmente, com vias bloqueadas em muitos pontos de acesso às principais cidades. Diversas pessoas que se encontram à frente das manifestações alegam que a polícia agido com violência e há vários casos de desrespeito aos direitos humanos. Do lado do governo, o ministro da Defesa DIEGO Andres MOLANO Aponte (50) justifica-se perante os meios sociais que os casos são isolados e não constituem orientação das autoridades. O porto de Buenaventura, situado no Oceano Pacífico, é o segundo (2o) mais importante da Colômbia (o primeiro é o de Cartagena) já teria suas atividades duramente afetadas devido aos bloqueios. Embarques e desembarques de insumos, matérias primas, gás, e alimentos não estariam saindo ou ingressando em decorrência da paralisação, além da enorme fila de caminhões parados nos caminhos de acesso. O ex-presidente da República CESAR Augusto GAVÍRIA Trujillo (74) (1989-1994), líder do Partido Liberal, de oposição ao atual governo, manifestou na quinta-feira, dia 13 de maio, que seu partido poderá apoiar nova proposta de reforma tributária desde que a mesma não afete a classe média e sua disposição passará por um possível encontro com o atual presidente no sábado, 15 de maio. Na mesma quinta-feira, 13, a ministra das Relações Exteriores CLAUDIA BLUM Capurro De Barberi (72) (Partido Cambio Radical) decidiu renunciar ao cargo em carta enviada ao presidente. Dentre as causas que a teriam levado a deixar a pasta estaria sua dedicação a pautas equivocadas tais como o apoio aberto à campanha de reeleição ao então presidente dos EUA, Donald Trump, a forma pela qual agravou as relações com a vizinha Venezuela justamente na temática ligada às razões da atual greve nacional, bem como ter tido pouco envolvimento internacional de forma a fortalecer às agendas governamentais. Para o cientista político Rui Tavares Maluf (62), professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP), "chama a atençao os possíveis equívocos atribuídos à agora ex-chanceler uma vez que ela foi senadora da República por mais de um mandato, e ex-presidente do Congresso Nacional, além de ter sido vereadora em Cali, mandatos estes que exigem muito traquejo para negociação, especialmente sendo mulher". Tavares Maluf destaca ainda que é lamentável que no decorrer do mandato do atual mandatário, a chancelaria já tenha perdido o segundo titular uma vez que o primeiro, já falecido, ocupou o cargo por apenas um ano e três meses para depois assumir o ministério da Defesa.


PALAVRAS-CHAVES - América do Sul; cientista político Rui Tavares Maluf; Colômbia; ex-presidente Cesar Gaviria; Greve Nacional; Paro Nacional; porto de Buenaventura; presidente Ivan Duque; professor Rui da FESPSP; Proposta de Reforma Tributária


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GREVE NACIONAL:

CÂMARA DOS REPRESENTANTES OUVE PROTAGONISTAS


A Câmara dos Representantes, tendo por presidente atual GERMAN Alcides BLANCO Alvarez (53) Partido Conservador, representante do departamento de Antioquia, realizou sessão extraordinária plenária na quarta-feira, 5 de maio de 2021, a fim de ouvir amplo número de atores institucionais e sociais envolvidos no conflito decorrente da Greve Nacional deflagrada a partir de 28 de abril passado e ingressando já no oitavo (8o) dia a qual resultou até agora em alto grau de violência, repressão policial, perda de vidas e destruição de infraestrutura e, ainda, bloqueio de acesso de alimentos e insumos às cidades. Da parte dos representantes (deputados) ocorreram amplas manifestações de repúdio à violência. Das autoridades ouvidas, o ministro do Interior DANIEL PALACIOS Martinez (48) afirmou que "Estes espaços constitucionais entre nossa instituição e a democracia se estabeleceram para realizar estes debates importantes que demonstram a fortaleza de nossas instituições, de una democracia sólida e a que devemos preservar (…) O governo garante o direitos ao protesto e manifestação pacifica; não há nenhuma situação de ordem púlica quando há manifestações pacíficas; as situações de ordem publica é quando se limita a mobilidade, o direito ao trabalho, aos medicamentos. O protesto deve ser protegido e garantido”. Palacios insistiu muito que as manifestações são legítimas, mas não se deve impedir o fluxo dos cidadãos e da economia em um momento no qual há tantas necessidades urgentes frente às questões sanitárias e de abastecimento. Porém, o ministro do Interior também enfatizou que o governo nacional não tolera o "abuso policial". Do lado dos representantes JORGE ELIECER SALAZAR Lopez (57) Partido de la U afirmou: "Nos corresponde darmos a mão, abraçarnos, aquí estamos seres humanos que temos pais, irmãos e filhos; abramos as portas ao diálogo". Já no âmbito do ministério da Defesa o titular do cargo DIEGO Andrés MOLANO Aponte (50), segundo a ocupar a pasta no atual governo, em comunicado dirigido ao público pelas plataformas sociais, como o Youtube limitou-se a parabenizar as forças policiais e soldados pelo esforço de manutenção da ordem, mesmo com sérios riscos para suas vidas, condenar o vandalismo e, ainda, exortar os cidadãos a apoiarem seus policiais e soldados. Já na quinta-feira, 6 de maio de 2021, a TV Caracol informou com base em dados da Defensoria do Povo que 24 pessoas morreram, uma (1) das quais um policial, e dentre estes nove (9) menores de idade perderam a vida nos protestos. Ainda assim, a mesma emissora mostrou que os números sofrem contestações para mais e para menos de diferentes fontes. "Uma coisa é certa, este conflito acarretará perdas irreparáveis para o país que afetarão a todos, independentemente de suas posições na atual contenda", afirma o cientista político Rui Tavares Maluf (62), professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). "Primeiramente por um aspecto evidente; as manifestações envolveram muitas e muitas pessoas aglomeradas em meio a uma escalada da pandemia da covid-19" destaca Tavares Maluf, que agrega: "ademais, constata-se a combinação da inabilidade na condução política por parte do governo e a disposição para ações extremadas por parte de segmentos dos manifestantes que se misturam à maioria pacífica, recorrendo à violência como meio e fim em termos de fazer valer sua posição, e, assim, tornam o ambiente mais tenso e pouco propenso para isso ter um fim". O cientista política lembra, também, que há de se avaliar cuidadosamente o grau de veracidade das acusações do governo do presidente Duque sobre o interesse direto do governo da Venezuela em apoiar tais grupos".


PALAVRAS-CHAVES - América do Sul; Audiência pública; Câmara dos Deputados; Câmara dos Representantes; CD; cientista político Rui Tavares Maluf; Colômbia; CR; Grave Nacional; Greve Geral; ministro Daniel Palacios; ministro do Interior; professor Rui da FESPSP; representante German Blanco; representante Jorge Eliecer; Rui Tavares Maluf; TV Caracol; Youtube



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MINISTRO DA FAZENDA SE DEMITE


Pode soar estranho um ministro da Fazenda se demitir ou ser demitido por mobilizações populares como na auto intitulada Greve Nacional verificada na Colômbia, quando o mais frequente são os titulares de pastas sociais cujas ações tendem a ser mais facilmente percebidas pela imprensa, pelo público e pelo próprio chefe de governo. Mas foi o que se passou na tarde de segunda-feira, 3 de maio de 2021, quando o presidente IVAN DUQUE Marquez (44) (Centro Democrático) aceitou a renúncia do titular da Fazenda, ALBERTO CARRASQUILLA após sete (7) dias de intensos protestos em várias localidades da Colômbia contra proposta de reforma tributária para compensar os gastos governamentias com o enfrentamento da covid-19, especialmente nas cidades de Bogotá, Cali e Medellin que levou a forte ação de forças policiais e amparadas por alguns efetivos das forças armadas por decisão presidencial a qual resultou na morte de um ativista em meio a grande destruição de estabelecimentos e infraestrutura urbanos. Tudo isso se passando em pleno incremento dos casos de covid-19 e de óbitos e aumento das restrições de mobilidade para conter a taxa de transmissão. A explicação da renúncia por parte do então ministro, após se reunir com o presidente, foi a de que sua permanência dificultaria ao chefe de governo criar um ambiente de entendimento. E pouco depois deste anúncio, comunicação oficial informou que ele será substituído pelo atual ministro de Comércio, Indústria e Turismo JOSÉ MANUEL RESTREPO. A proposta de aumento de impostos teve caráter explosivo, provavelmente, pela argumentação do governo de que este incremento se daria a partirde 73% dos contribuintes colombianos o que abrangeria elevada camada da população de média para baixa renda. Contudo, o governo recuou e retirou o projeto do Congresso Nacional (CN), mas isto não refreou o movimento. Quanto a decisão presidencial sobre a repressão policial, esta teve por justificativa que grande parte dos manifestantes era formada por dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), bem como Exercito de Libertação Nacional (ELN), agentes cubanos e venezuelanos. Do lado de uma parte da oposição parlamentar, a explicação é de que o governo está procurando um pretexto para lançar mão do Estado de Sítio e, assim, desrespeitar abertamente a independência dos poderes, ainda que este recurso esteja previsto na Constituição. Nesta terça-feira, 4 de maio, os manifestantes mantém bloqueios nos acessos das maiores cidades, tornando muito difícil o acesso de caminhões de abastecimento de gêneros alimentícios, material hospitalar e combustível.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - ex-ministro da Fazenda Alberto Carrasquilla; presidente Ivan Duque; proposta de refomra tributária; Protestos populares; renúncia do ministro da Fazenda; repressão policial às manifestações


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COLIGAÇÕES ELEITORAIS: COMISSÃO ARQUIVA PROJETO


Nota atualizada em 6 de maio de 2021


Nesta terça-feira, 6 de abril de 2021, o plenário da Comissão Primeira Constitucional da Câmara dos Deputados (CD) decidiu pelo arquivamento do Ato Legislativo 546/2021C pelo qual o deputado BUENAVENTURA LEON Partido Conservador, representante do departamento de Cundinamarca, pretendia "modificar O último inciso dO artígo 262 da Constitución Política da Colombia, de tal maneira que se elimine a porcentagem máxima requerida para permitir a construcción de coalizões entre partidos e movimientos políticos com personalidade jurídica, habilitando assim a todos os Partidos e movimientos con personalidade jurídica para establecer coalizões programáticas e electorais, indistintamente de seus resultados electorais". A decisão se deu por 17 votos a favor (SIM) do arquivamento e 13 contrários (NÃO) somando 30 votantes dentre 37 que integram a comissão. De acordo com o jornal El Espectador, a presente iniciativa partia do Ato Legislativo 02/15 de 2015 conhecido como "Reforma do equilíbrio de poderes" segundo o qual partidos políticos e movimentos com personalidade jurídica foram autorizados, os quais somados tenham obtido percentual de strong>15 dos votos válidos na sua circunscrição, a apresentarem listas nas coalizões. A justificativa para tal ato é a defesa do "pluralismo político" para que pequenas organizações tenham efetivas condições de enfrentar as "máquinas eleitorais" e conseguirem "chegar ao poder". Buenaventura Leon e seus apoiadores propunham o fim de tal exigência por entenderem que a legislação não levou em conta a questão programática, de um ideário comum, colocando um número estritamente voltado para a questão eleitoral, mas sem considerar as afinidades mas profundas. A resistência dos demais parlamentares a tal iniciativa deveu-se tanto a questão do mérito quanto a de se pretender modificar uma regra a onze (11) das eleições nacionais de 2022.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - Ato Legislativo; Bogotá; Câmara dos Deputados; CD; Coligações partidárias; Colômbia; Comissão Primeira; Comissão Constitucional; CN; Congresso Nacional; Departamento de Cundinamarca; Deputado Buenaventura Leon; Partido Conservador


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EX-PRESIDENTE URIBE É LIBERTADO


Neste sábado, 10 de outubro de 2020, o ex-presidente ÁLVARO URIBE Vélez (68), Centro Democrático (CD) foi libertado da prisão domiciliar na qual se encontrava havia 68 dias, após a juíza CLARA XIMENA Salcedo ter aceitado o argumento de sua defesa de que para condenar um réu à prisão preventiva é requisito essencial a realização prévia de uma sessão prévia para formalizar a denúncia, fato ainda não ocorrido. E na segunda-feira, 12 de outubro de 2020, pela manhã, usando uma camisa com as mangas arrecaçadas e a barra solta sobre a calça (algo pouco comum a seu jeito de ser), Uribe fez uma declaração pública presencial que chamou de "reflexões" e "comentários" a respeito de seu processo judicial na qual tanto fez agradecimentos a personalidades que estiveram ao seu lado, como a seu advogado, sua família, bem como aos jornalistas que expuseram às acusações contra ele com "transparência", permitindo que a verdade viesse à tona, como fez duras críticas à setores do sistema judiciais os quais teriam "interceptado ilegalmente 22 mil comunicações" do seu celular. E agregou, ainda, que "Não existe uma só palavra minha que viole o Código Penal. Basta inteirar-se no expediente que os jornalistas, graças a suas liberdades, publicaram em sua completa extensão". Lembrou, ainda, que este processo teria começado "secretamente, em plena campanha eleitoral". Criticou duramente o magistrado responsável por sua prisão mostrando que o mesmo atuava sob conflito de interesse e sem a devida atenção ao processo legal. Álvaro Uribe também dedicou boa parte do tempo a atacar ao senador IVAN CEPEDA Castro, Polo Democrático Alternativo (PDA) (57), que é parte no processo, por se colocar de suposta vítima. Cepeda é político de esquerda e militante da área de direitos humanos e teria sido uma dos facilitadores das negociações de paz com as guerrilhas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Uribe, por sua vez, quando presidente, foi a autoridade que lavrou a mais dura repressão à guerrilha. Ao concluir sua declaração, o ex-presidente afirmou que é um "sobrevivente pela proteção de Deus, da Santíssima Virgem e dos soldados e policiais da Colômbia".


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - CD, Centro Democrático, Departamento de Córdoba, Ex-presidente Álvaro Uribe, Ex-senador Álvaro Uribe, FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, juíza Clara Ximena, Libertado ex-presidente Álvaro Uribe, PDA, Polo Democrático Alternativo, senador Ivan Cepeda



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URIBE PERMANECE EM PRISÃO DOMICILIAR


Nesta quarta-feira, 19 de agosto de 2020, frustrou-se a tentativa de obtenção de habeas corpus em favor do ex-presidente da República ÁLVARO URIBE Vélez (68), e ex-senador da República, quem se encontra em prisão preventiva domiciliar desde o início deste mês e que havia sido impetrado pelo correligionário do ex-mandatário, o senador SANTIAGO VALENCIA pertencente ao Centro Democrático (CD). A argumentação de Valencia entendia que a decisão tomada pela Sala de Instrução da Suprema Corte da Colômbia ao determinar a prisão preventiva de Uribe por suposta manipulação de testemunhas "não expos os motivos, nem apresentou de forma sequer sucinta a evidência que a levou a determinar que não se advertía entorpecimento da boa marcha da administração como requisito para obviar o trâmite estabelecido na norma de solicitação da suspensão do congressista previo a aditar a medida de aseguramiento". O senador Valencia foi adiante criticando a Corte por não ter descartado os efeitos da suspensão do mandato de senador da República de Álvaro Uribe. E o juiz do município de Monteria, capital do departamento de Córdoba, que negou a demanda do senador reproduziu parte da sustenção do próprio parlamentar no seguinte texto: "considera que a situação administrativa de Uribe Vélez não se pode resolver, a respeito de seus direitos como cidadão e sua qualidade de congressista, o trâmite de sua substituição, a situação dos cidadãos que fazem parte de sua gabinete legislativo, assim como a conformação do quorum da plenária do Senado e das comissões que integra, a representação de partido e a conformação de sua bancada e em consequência gerou um entorpecimento da boa marcha da administração". Porém, o juiz sustentou a decisão da corte e comentou a respeito do uso do instrumento do habeas corpus: "não se articula de maneira alguma o aduzido pelo agente oficioso (o senador Valencia); tendo em conta que o processo penal foi adiantado ante a autoridade competente, com o que se garante o devido processo em seu aspecto de defesa, se conta com uma decisão da data de 3 de agosto de 2020 suficientemente motivada, de onde o juiz competente avalia para os fins de impor à medida múltiplas declarações, entrevistas, interceptações, e a própria indagatória de Uribe Velez". O juiz arremeteu o seu despacho com as seguintes palavras: "Não se pode pretender através da ação do habeas corpus atacar decisões judiciais que contam com recursos ordinários estabelecidos e os quais são garantia para o processado nos casos que considere que não existem fundamentos para a adoção de uma decisão judicial e, mais ainda no presente caso, que segundo o dito pela Corte Suprema de Justiça em seu informe, a defesa do doutor Álvaro Uribe Vélez se absteve de apresentar qualquer recurso contra o auto de 3 de agosto deste ano".


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - CD, Centro Democrático, Departamento de Córdoba, Ex-presidente Álvaro Uribe, Ex-senador Álvaro Uribe, município de Monteria, prisão domiciliar



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URIBE RENUNCIA AO SENADO


Hoje, terça-feira, 18 de agosto de 2020, o ex-presidente da República ÁLVARO URIBE Vélez (68), do partido Centro Democrático (CD) renunciou ao mandato de senador da República em comunicado dirigido ao presidente da instituição como um gesto de protesto contra a decisão da Suprema Corte de Justiça (CSJ), que determinou a suspensão de seu mandato e sua prisão preventiva domiciliar que cumpre desde o início do presente mês, entendendo que seus direitos foram claramente violados. As razões de sua decisõa foram por ele comunicadas em vídeo postado nas redes sociais e gerou imediata reação nos meios políticos do pais.

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PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - CD, Centro Democrático, Ex-presidente Álvaro Uribe, Renúncia ao mandato de senador da República



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SUPREMA CORTE DETERMINA PRISÃO DE URIBE


Nesta segunda-feira, 3 de agosto de 2020, a Sala Penal da Corte Suprema de Justiça (SCJ) determinou a prisão preventiva do senador ÁLVARO URIBE Vélez (68) Centro Democrático, e ex-presidente da República, por entender que sua manutenção em liberdade representaria risco de obstrução de justiça em processo penal no qual ele é acusado de manipulação de testemunhas no caso de investigação de sua participação em forma de proteção do grupo paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia (ACU) o qual operou de 1997 a 2006, quando foi desmobilizado durante o governo do próprio Uribe e cuja existência se justificou a partir da reunião de vários outros grupos paramilitares para enfrentar os movimentos armados de esquerda no país.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - AUC, Autodefesas Unidas da Colômbia, CD, Centro Democrático, Ex-presidente Álvaro Uribe, SCJ, Suprmea Corte de Justiça, Prisão preventiva



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PACTO DE LETÍCIA


Em Letícia (cidade colombiana próxima da fronteira com o Brasil e inserida em plena selva amazônica), nesta sexta-feira 6 de setembro de 2019, e tendo como local de início do evento uma maloca indígena, o presidente da República da Colômbia IVAN DUQUE Marques (44) recebeu seus colegas da região EVO MORALES, da Bolívia; LENIN MORENO, do Equador; MARTIN VIZCARRA, do Perú; MICHAEL ADHIN, vice-presidente do Suriname; e ERNESTO Henrique Fraga ARAUJO (51), ministro das Relações Exteriores do Brasil, para juntos firmarem o Pacto de Letícia em defesa da conservação da selva amazônica, maior selva tropical do mundo. O encontro se deu após duas 2 semanas do início de grandes incêndios florestais ocorridos principalmente do lado brasileiro, em cujo território abriga-se mais da metadade desta selva tropical e que colocou o presidente do Brasil, JAIR Messias BOLSONARO (64) em situação internacional incômoda, particularmente com os governantes da Noruega, Alemanha, e mais especialmente com o governo da França, devido as suas declarações entrando no terreno de aspectos pessoais. A ausência física do presidente Bolsonaro, representado pelo chanceler Araújo, foi compensada por participação em videoconferência. Ele não viajou a Letícia devido a cirurgia que se submeterá para correção de uma hérnia decorrente das cirurgias anteriores a que se submeteu em consequência do atentado que sofreu na campanha presidencial de 2018. De acordo com o presidente Ivan Duque, em fala reproduzida pelo jornal El Tiempo

se trata de conservar a região de "nossas comunidades ancestrais, para que este patrimônio que é nosso, que é nossa soberania, também possa ser compartido com o mundo, de modo que o mundo seja consciente que aqui temos um tesouro que temos todos que cuidar". Dentre os compromissos firmados pelas partes encontram-se os seguintes:


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - Defesa da Amazônia, Encontro de Presidentes; Jornal El Tiempo; Ministro Ernesto Araujo, Pacto de Letícia; Presidente Evol Morales, Presidente Ivan Duque; Presidente Lenim Moreno


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FARC RETOMA AS ARMAS


Nesta quinta-feira, 29 de agosto de 2019, passado um (1) e três (3) semanas da posse do atual presidente da República da Colômbia, IVAN DUQUE Marques (44), e três 3 e três 3 dias da assinatura do acordo de paz na cidade de Cartagena pelo ex-presidente JUAN MANUEL SANTOS (68), o que já se temia em todo o país ocorreu; os dirigentes políticos da ex-organização insurgente Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), anunciaram por meio de vídeo a retomada da luta pelas armas contra o estado colombiano acusando o atual governo de levá-los a esta situação por "trair os acordos de paz", perseguir e matar vários de seus membros. Lendo um documento, o dirigente LUCIANO MARÍN Arango (64), mais conhecido pelo apelido de IVAN MARQUES (fardado ao lado de seus companheiros como ZEUXIS PAUSIAS HERNANDEZ SOLARTE -52), cujo apelido é JESUS SANTRICH, declarou que esta iniciativa é um "direito universal" que assiste a todos os povos contra a "opressão". Marques acrescentou na leitura da nota, que as FARCs procurarão os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional ELN para coordenar esforços conjuntos. De sua parte, o governo da Colombia, por meio do ministro das Relações Exteriores, CARLOS HOLMES TRUJILLO afirmou publicamente na sexta-feira, 30 de agosto de 2019, que o presidente da Venezuela, NICOLAS MADURO Morus respalda o grupo e de certa forma é o direto responsável por uma dissidência do movimento armado jamais ter entregue as armas. Segundo o jornal El Tiempo de Bogotá em sua edição de sexta-feira, cerca de 1.800 integrantes da organização formariam este contingente. Carlos Holmes disse ainda que seu governo fará a denúncia formalmente à comunidade internacional. Nesta oportunidade, o chanceler colombiano estava acompanhado do ex-presidente da Assembleia Nacional da VenezuelaJULIO BORGES que é o ministro das Relações Exteriores do governo paralelo da Venezuela, reconhecido pelos países que integram o Grupo de Lima, União Européia (UE) e grande parte da comunidade internacional, o qual é chefiado pelo deputado JUAN GUAIDÓ (36), atual presidente da Assembleia Nacional daquele país. A fim de mostrar que a retomada das armas não é o caminho, o ministro da Defesa, GUILLERMO BOTERO disse em sua conta do twitter que o presidente autorizou uma operação militar na última noite no município de San Vicente del Caguán que resultou na morte de vários líderes da dissidência. Se é possível falar que as FARCs dispõe de alguma força perante o estado isso se deve a estar ligada ao narcotráfico combiando ao apoio do governo venezuelano. Mas se é certo que vários inocentes deverão morrer no país, não é menos seguro afirmar que não há qualquer probabilidade de vitória por parte desta organização que se enquadra rigorosamente como terrorista. No entanto, há que se reconhecer que a eleição do atual presidente, respaldado pelo ex-presidente ÁLVARO URIBE Velez, quem jamais concordou com os termos do acordo de paz, não facilitou a sua manutenção.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - Acordo de Paz, FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Ivan Duque, Ivan Marques, Jesus Santrich, Ministério da Defesa, Ministro da Defesa, Ministro Guillermo Botero, Presidente Ivan Duque, Rodrigo Lodoño Echeverry, Timochenko



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JUSTIÇA NEGA EXTRADIÇÃO DE DIRIGENTE DAS FARC


Em 29 de maio de 2019, quarta-feira, em Bogotá, a Jurisdição Especial de Paz da Corte Suprema de Justiça (CSJ), órgão judiciário especial para se ocupar com assuntos do acordo de Paz firmado entre o governo colombiano e as FARC, decidiu negar o pedido de extradição para os EUA do ex-dirigente das FARC e atual senador nacional ZEUXIS PAUSIAS HERNANDEZ SOLARTE (51), cujo apelido é JESUS SANTRICH, uma vez que ele foi acusado pelo governo norte-americando de continuar a cuidar do narcotráfico após o entendimento ter entrado em vigor. No entendimento da corte, tal procedimento feriria a Constituição da Colômbia. O pedido de extradição era defendido pelo presidente da República, IVAN DUQUE Marques (43) e apoiado por seu partido o Centro Democrático que tem como líder máximo ao senador da República e ex-presidente da Colômbia, ÁLVARO URIBE Vélez (67). Não foram poucos os integrantes do governo e apoiadores que recomendavam que tal decisão fosse desacatada pelo primeiro mandatário invocando a figura de Comoção Interna, prevista na própria Carta Magna em seu artigo 213, mas entendeu-se que a mesma não poderia ser invocada neste caso devido as características do pacto firmado no governo do ex-presidente JUAN MANUEL SANTOS (67). A mesma decisão da CSJ veio acompanhada da ordem de imediata soltura de Santrich e que significa que ele estará apto a tomar posse no Senado da Nação. A decisão judicial foi considerada uma derrota política experessiva do presidente Ivan Duque e do ex-presidente Álvaro Uribe, os quais desde sempre se colocaram como duros críticos do acordo de paz.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - Constituição da Colômbia; CSJ; Corte Suprema de Justiça; Governo dos EUA; Jesus Santrich; Jurisdição Especial de Paz; Pedido de extradição; Presidente Ivan Duque Marques; Senador Álvaro Uribe


IVAN DUQUE ASSUME A PRESIDÊNCIA


Na terça-feira, dia 7 de agosto de 2018, em Bogotá (DC), IVAN DUQUE Marques (42) - 51 dias após vencer a eleição presidencial em segundo turno - tomou posse como novo presidente da República da Colômbia em sucessão ao presidente JUAN MANUEL SANTOS (66) que completou o segundo mandato consecutivo à frente do governo do país sul-americano. O novo presidente tem como vice-presidente a MARTA LUCIA RAMIREZ Blanco de Rincon (64) quem possui larga experiência na administração pública já tendo sido entre outros cargos senadora da República, embaixadora na França e ministra do Comércio Exterior. Ivan Duque, por ser mais novo do que sua colega, mas também por opção profissional anterior, conta com menos experiência política, embora tenha sido senador da República. O tripé que marca a nova administração se baseia em Legalidade, Empreendendorismo e Equidade, um grande desafio uma vez que o seu antecessor marcou suas duas gestões pelo esforço de paz com a guerrilha das FARC e a sua presente eleição fundou-se, em parte, na dura crítica a como este acordo teria sido lesivo a Colômbia, mesmo e quando, poucos dias antes da posse, ele se comprometeu a não por fim ao mesmo, embora prometa determinadas mudanças. Duque foi apoiado pelo senador e ex-presidente ÁLVARO URIBE Vélez (66), que é o mais duro crítico de tal acordo e rompeu relações com o ex-presidente Santos a quem também apoiara para presidente mas se sentiu traído por este ter mudado de posição em relação ao tratamento a ser dado a então guerrilha. Dentre as iniciativas de Duque para o presente período no plano da política internacional na América do Sul está o anúncio que fez em seu discurso de posse de mais de 40 minutos de deixar a União das Nações Sul Americanas UNASUL, a qual, em seu entendimento, tornou-se uma apêndice para os governos auto-proclamados bolivarianos dentre os quais o mais importante é o da Venezuela. Ora, como as relações da Venezuela já se encontravam ruins com o agora ex-presidente Santos, considerado um político orientado para o diálogo com o país vizinho, tende a se tornar pior com a assunção do novo mandatário.


PALAVRAS-CHAVEA (TAGs): - Ex-presidente Álvaro Uribe, Ex-presidente Juan Manuel Santos, Presidente Ivan Duque, Relações Internacionais, República da Colômbia, Sucessão presidencial na Colômbia, UNASUL, Venezuela, Vice-presidente Marta Lucia


IVAN DUQUE É O NOVO PRESIDENTE


Domingo, 17 de junho de 2018, os eleitores colombianos voltaram às urnas para decidir em segundo turno quem será seu novo presidente pelos próximos quatro (4) anos. Venceu a eleição IVAN DUQUE Marquez (41), do Partido Centro Democrático (PDC) que já havia obtido a primeira colocação no primeiro turno, embora houvesse quem apostasse em um crescimento decisivo do candidato de esquerda GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (58). De fato, Petro cresceu mais do que Duque, obtendo um aumento de votação de, 65,61% contra 37,03% do novo presidente, mas não o suficiente para superar seu adversário que obteve uma superioridade de 11,99 pontos percentuais isto é, de 2.338.891 sufrágios. Talvez tenha faltado a Petro votos de votantes que ficaram em casa uma vez que o voto é facultativo no pais. No primeiro turno a abstenção já havia sido alta, de 46,6% e agora cresceu para 53,04%, o que era esperado e é comum mesmo em países de voto obrigatório. Nenhum dos dois postulantes teve o apoio do atual presidente Juan Manuel Santos (66).

De acordo com a Registraduria, órgão oficial que é responsável por organizar o processo eleitoral e anunciar os resultados, o eleitorado votou da seguinte maneira:

*Na Colômbia os votos em branco são considerados válidos

A pergunta que se faz agora na Colômbia é se a vitória de Ivan Duque significará o protagonismo ainda maior do ex-presidente da República, ÁLVARO URIBE Vélez (65), que não só o apoiou, mas foi a pessoa que o lançou na política. Vale destacar que o ex-presidente já havia apoiado decisivamente o atual mandatário Juan Manuel Santos, mas ambos romperam apos Santos ter sido eleito e modificado sua política em relação a guerrilha, passando de aberto confronto até a rendição final dos insurgentes para a negociação de paz.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - Álvaro Uribe Vélez, Eleição Presidencial, Gustavo Francisco Petro Urrego, Ivan Duque Marquez, Juan Manuel Santos, Segundo Turno da Eleição Presidencial


IVAN DUQUE SAI NA FRENTE


***Nota revisada em 18 de junho de 2022***


Neste domingo, 27 de maio de 2018, pouco mais de 18 milhões de eleitores colombianos foram às urnas, em primeiro turno, para escolher entre seis (6) candidatos quem sucederá ao atual presidente da República, Juan Manuel Santos (66). Quase todos postulantes são personalidades relevantes da política colombiana. O candidato IVAN DUQUE Marquez (41), do Partido Centro Democrático (PDC), apoiado pelo ex-presidente ÁLVARO URIBE Velez (65) obteve ampla vantagem sobre seu competidor mais direto o ex-prefeito de Bogotá, GUSTAVO Francisco PETRO Urrego (58), concorrendo pela Coalizão Petro Presidente. Um dos temas principais do pleito é a negociação de paz levada a cabo pelo atual presidente, ex-aliado de Álvaro Uribe, quem se sentiu traído por Santos por este ter alterado completamente a repressão às FARC por uma abertura de negociação a qual foi selada com o acordo de paz. Boa parte do eleitorado colombiano rejeitou o acordo, embora este se encontre em vigência e tenha levado a ex-guerrilha atuarem como partido político e a contarem com a reservas de assentos no Poder Legislativo.

Acompanhe abaixo os resultados oficiais, com os percentuais de votos válidos (mais à esquerda), do comparecimento (centro), e do eleitorado (à direita):

*e Partido Aliança Social Independente

**Força política que se colocou a favor dos votos em branco sem a indicação de uma candidatura específica

***Na Colômbia os votos em branco são considerados válidos


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): - Álvaro Uribe Velez, Eleição presidencial, Gustavo Francisco Petro Urrego, Ivan Duque Marquez, Juan Manuel Santos, Primeiro Turno


PRESIDENTE SANTOS APROFUNDA CRÍTICA A VENEZUELA


Na quinta-feira, dia 20 de abril de 2017, o presidente da República, Juan Manuel Santos (65) fez uma de suas mais contudentes críticas ao governo da Venezuela, presidido por Nicolás Maduro Morus (54) ao declarar em sua conta no twitter que Há seis anos adverti (Hugo) Chávez que a revolução bolivariana fracassou". A declaração do primeiro mandatário consolida a praticamente ruptura entre os dois países após a sua ministra das Relações Exteriores, Maria Angela Holguin ter solicitado formalmente em nome do governo colombiano ao secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres que a entidade esteja atenta a "crescente militarização da sociedade venezuelana". Se isso já não bastasse, no mês de março grupo de soldados venezuelanos acampou em território colombiano exigindo um cuidado diplomático muito grande da parte do presidente Santos para que não houvesse um conflito armado entre os dois países. A despeito da profunda divergência do atual governo colombiano com o chavismo, Santos, desde que assumiu o governo em seu primeiro mandato (2010), procurou manter um contato amigável com o país vizinho e pessoalmente com o então mandatário venezuelano, Hugo Cháves Frias, postura esta compreensível seja pela importância da paz como também pela presença de colombianos e venezuelanos vivendo em países rercíprocos próximo da área da fronteira e pelo próprio comércio. Recentemente, também, por razões humanitárias devido a profunda crise política, econômica e social alfigindo a Venezuela em consequência do endurecimento do regime chavista frente a oposição.

PALAVRAS-CHAVES (TAGs): Fracasso, Hugo Chávez Frias, Presidente Juan Manuel Santos, Relações Colômbia-Venezuela, Relações Internacionais, Revolução Bolivariana


FORÇAS COLOMBIANAS REOCUPAM TERRITÓRIO


Nesta quinta-feira, dia 23 de março de 2017, por volta de 15hs45ms hora local, mais de 400 da Força Tarefa Quirón das Forças Armadas da Colômbia içaram a bandeira nacional e cantaram o hino, acompanhados de vários camponeses residentes na área, no mesmo local do rio Arauca onde 60 soldados da Venezuela haviam alçado a bandeira de seu país na madrugada de terça-feira, dia 21 de março. De acordo com o jornal colombiano El Tiempo além dos militares, tanques ligeiros da 8a Divisão de Exército também foram enviados ao local. Os militares venezuelanos deixaram o local por iniciativa própria ao perceberem a chegada das tropas colombianas e atravessaram o rio em direção ao Estado de Apure, na Venezuela. Antes disso, porém, já haviam sido advertidos pelas autoridades colombianas, embora eles se negasse a fazê-lo em um primeiro momento. Tão logo foi informado do ocorrido, o presidente da República da Colômbia, Juan Manuel Santos (65) falou duas vezes por telefone com o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro Morus (54) e disse que qualquer entendimento diplomático exigiria a saída imediata do grupo acampado no território. De acordo com a imprensa colombiana, o primeiro contato foi muito duro e Maduro teria sido deselegante com ele. O mandatário venezuelano teria alegado que se trataria de um exerício frente aos problemas decorrentes do narcotráfico na fronteira, mas criticou a postura colombiana na Organização dos Estados Americanos (OEA), que tem criticado seu regime. Ademais, o mandatário venezuelano teria afirmado que devido a constante elevação do rio Arauca, é comum haver confusão dos limites da fronteira. Simultaneamente ao contato telefônico, o presidente Santos entrou em contato com as Nações Unidas (ONU), com a OEA e também com a União Européia a fim de colocá-los a par do que transcorria.

PALAVRAS-CHAVES (TAGs): Colômbia, Estado de Apure, Fronteira, Invasão de território da Colômbia, Soldados colombianos, Soldados venezuelanos, Grupo, Juan Manuel Santos, Nicolas Maduro Morus, OEA, ONU, Organização das Nações Unidas, Organização dos Estados Americanos, Rio Arauca, Venezuela


PAZ ASSINADA NO TEATRO CÓLON


Nesta quinta-feira, dia 24 de novembro de 2016, no Teatro Cólon, em Bogotá, o presidente da República da Colombia, Juan Manuel Santos (65) e o comandante da organização (ex) guerrilheira FARC, Rodrigo Lodoño Echeverri, vulgo Timochenko assinaram a nova versão do Pacto de Paz que havia sido originalmente rejeitado nas urnas em 2 de outubro passado. Como Processo & Decisão já informara, a nova versão incorporou vários itens que as forças de oposição apontavam como sendo inaceitáveis. Apesar dos rostos sorridentes dos dois signatários e das palmas das autoridades e dirigentes da organização que os secundavam, o evento foi bem mais discreto do que o primeiro evento realizado em Cartagena das Índias no dia 26 de setembro.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): América do Sul; Acordo de Paz; Cerimônia oficial; Colômbia; FARC; Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia; grupo guerrilheiro; presidente Juan Manuel Santos; Teatro Cólon; Timochenko


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REAPRESENTADO ACORDO DE PAZ


No sábado, 12 de novembro de 2016, e 40 dias após o plebiscito convocado para decidir pela ratificação ou não do acordo de paz entre o governo da Colômbia e as guerrilhas da FARC, o presidente da República, Juan Manuel Santos (65) dirigiu-se ao país para anunciar a repactuação do acordo após a derrota nas urnas ocorrida em 2 de outubro passado, a qual significou mudanças em 56 dos 57 itens do documento de 310 páginas em decorrência de exigências feitas pelos que lideraram a campanha pelo Não, como o ex-presidente e atual senador Álvaro Uribe (64). Junto com a alocução do mandatário colombiano aos meios de comunicação, o próprio documento na íntegra foi disponibilizado ao público. Uma das mudanças consideradas mais relevantes se refere aos membros da guerrilha que cometeram crimes. Aqueles que confessarem seus crimes não serão presos, mas ficarão limitados territorialamente a zonas previamente definidas. Mais, os dirigentes da organização se comprometeram a indenizar as famílias de suas vítimas com os recursos que amelharam com suas práticas delituosas e que lhes permitiram auferir grande fortuna. Outra alteração importante é a não participação de estrangeiros na Justiça Especial de Paz que estava originalmente prevista, conquanto alguns técnicos de fora possam contribuir na forma de consultoria, e, assim, a Corte Constitucional permancerá acima deste órgão. Incluiu-se, ainda, maior rigor para a concessão de indulto e anistia aos guerrilheiros envolvidos com o narcotrárifoc. Neste caso, vale sublinhar que a guerrilha como um todo extraiu benefícios financeiros de atividades com os narcotraficantes, fato este que parece um contrasenso. No entanto, procurou-se separar o que as FARCs fizeram na forma de um imposto sobre o tráfico das práticas individuais delituosas. O próximo passo que ainda não está totalmente fechado quando do encerramento desta nota prevê as alternativas de uma aceitação pelo Congresso Nacional, como a convocação de um novo plebiscito, ou ambas as coisas. Parece mais provável que haverá somente uma decisão por parte do Poder Legislativo uma vez que os motivos que levaram à derrota do acordo no plebiscito foram contempladas no presente documento e as forças outrora contrárias parecem agora satisfeitas.



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MAIORIA REJEITA ACORDO DE PAZ


Neste domingo, dia 2 de outubro de 2016, os eleitores colombianos foram às urnas para se manifestar a favor ou contra o acordo de paz efetuado entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), principal grupo guerrilheiro do país. E para a surpresa dos próprios cidadãos e do mundo, o NÃO venceu por pequena margem ao SIM, respectivamente 50,21% a 49,78%, apenas seis (6) dias depois da cerimônia realizada em Cartagena das Índias, a qual contou com autoridades de vários países e do secretário-geral da ONU. Dos 34.899.945 eleitores habilitados a votar, somente 13.066.047 compareceram, isto é, 37,43%. Os votos válidos (sim ou não) chegaram a 12.808.858 e os nulos a 170.946. O voto não é obrigatório. Como as pesquisas de intenção de voto em sua maioria apontavam para uma ampla aprovação do acordo, é certo que dentre os ausentes é que se encontrariam a larga maioria dos que concordavam com a medida. Porém, não demonstraram contudência em sua inclinação não indo às urnas. Portanto, mesmo que fossem minoria nas pesquisas e o sejam na sociedade, os que se colocavam contra o acordo, se revelaram mais mobilizados e assim conseguiram derrotar o empenho do atual presidente Juan Manuel Santos (65). Se alguém pode ser considerado vitorioso é o ex-presidente e desafeto de Santos, o atual senador Álvaro Uribe (64), que se colocou sempre contrário ao processo entendendo que o mesmo seria uma concessão inaceitável a quem cometeu crimes. A despeito do duro golpe, as declarações de todos os lados foram de manutenção do cessar fogo e de buscar incansavelmente uma forma de os acordos serem preservados.


ASSINADO HISTÓRICO ACORDO DE PAZ


Na segunda-feira, 26 de setembro de 2016, em Cartagena das Índias, no Caribe colombiano, o presidente da República, Juan Manuel Santos (65), e o líder máximo da organização guerrilheira Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Rodrigo Lodoño Echeverri (57) (vulgo Timochenko), assinaram histórico acordo de paz que põe fim a 52 de guerra que provocaram milhares de mortes e desaparecidos, em cerimônia de dimensão nacional a qual teve a presença do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Kim-Moon, de várias autoridades de diversos países e cerca de 2,5 mil convidados. O acordo se deu após quatro (4) anos de negociações que contatram com o apoio e mediação dos governos de Cuba e da Noruega. Embora o evento seja amplamente considerado o fim das hostilidades, com deposição de armas e o ingresso da organização na vida política do País, os colombianos irão as urnas no próximo domingo, dia 2 de outubro, em um plebiscito para dizerem Sim ou Não ao acordo de paz. Até agora, os institutos de pesquisa vem dando amplo apoio popular à decisão tomada. No mesmo dia do plebiscito, haverá destruição de material bélico da FARC no departamento de Caquetá, de acordo com informação oficial do governo e já se sabe que o total de pessoas uniformizadas seriam de 5.765 membros, além de um número entre 5.800 e 6.000 paisanos que integram a organização. De acordo com notícia do jornal El Tiempo o exército colombiano já sabe que há cerca de 14 mil fuzis e pistolas e seis 6 mil granadas e morteiros. A partir de agora, a organização se transformará em um partido político participando da vida regular do país.



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PRESIDÊNCIA DE LUIS FERNANDO VELASCO NO SENADO


Na terça-feira, 21 de julho de 2015, o senador do Partido Liberal, Luis Fernando Velasco deu início ao seu mandato como presidente do Senado para o biênio 2015-2016 e deu posse a sete (7) comissões constitucionais do Senado da República.


PAZ OU GUERRA?

Nesta terça-feira, dia 21 de julho de 2015, no mesmo dia em que a nova mesa diretora tomou posse para o biênio 2015-2015, os senadores Ivan Cepeda, Polo, e Álvaro Uribe, Centro Democrático, e ex-presidente da República por dois mandatos, apresentaram duros argumentos contra a posição do outro no plenário do Senado. Cepeda, homem de esquerda e tido como simpatizante da organização guerrilheira FARC, acusou o governo de Uribe em seus dois mandatos (de 2002 a 2010) de ser o responsável por 3 milhões de refugiados em consequênica de sua política de repressão. O ex-presidente retrucou dizendo que anotou as palavras do senador "não do emissário das FARC". Em apoio a Uribe e na linha de contestar os diálogos de paz realizados em Havana, Cuba, o senador Alfredo Rangel, Centro Democrático declarou que a expansão territorial das FARC é um "fato, porque estão (sic) retornando a zonas como Arauca, Meta e Casanare, de onde foram expulsos por conta da política de segurança democrática" do governo Uribe.


SEGUNDO TURNO:

DESEJO DE PAZ SE IMPÕE


No domingo, 15 de junho de 2014, no segundo turno da eleição presidencial da Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos Calderón(62), venceu a disputa sobre seu adversário, Oscar Ivan Zuluága (55), que o havia batido no primeiro turno. O segundo turno, que ocorreu 22 dias depois do primeiro, teve tal resultado certamente como consequência do enorme desejo de paz da população colombiana e menos por uma aprovação às demais políticas de sua gestão, o que passa pela negociação atualmente em curso entre o governo e as lideranças das FARC, as quais apoiaram explicitamente a Santos nesses últimos dias antes do pleito. Este foi efetivamente o grande divisor de águas entre as duas candidaturas. A terceira colocada no primeiro turno, Marta Lucia Ramirez (Partido Conservador Colombiano) declarou apoio a reeleição de Santos poucos dias após o primeiro turno, bem como ex-presidentes da Colômbia, como Belisário Betancur. Em relação aos números do resultado final, a materialidade desta questão se deu pela maior presença do eleitorado nas urnas (crescimento de 19,05%), redução dos votos em branco (-19,63%), aumento dos votos nulos (29,4%), brutal crescimento do presidente (136,75%) contra um "apenas" bom crescimento de seu opositor Zuluaga (83,65%. Importante fazer dois registros: 1) que em um primeiro turno altamente dividido, o atual presidente conseguiu obter no segundo turno votação pouco menor do que a soma dos outros três candidatos derrotados no primeiro turno; e 2) 75,15% maior do que o total do aumento do eleitorado que compareceu no segundo turno em relação ao primeiro.

Resultado do Segundo Turno das Eleições de 2014 para Presidente da Colômbia
CANDIDATO PARTIDO/COLIGAÇÃO VOTAÇÃO % COMPARECIMENTO % ELEITORADO APTO
Juan Manuel Santos Unidad Nacional

7.816.986

49,49

23,71

Fonte: Registraduria de Colombia

Finalmente. Apesar da enorme mobilização das forças que apoiavam Juan Manuel Santos, ainda assim o aumento da participação eleitoral continua extremamente baixo uma vez que a dita obrigação constitucional de votar não é acompanhada de sanções aos faltosos

Abaixo o resumo da evolução de alguns parâmentros entre os dois turnos

Evolução em Votos Absolutos e Percentuais entre os dois turnos
ITENS VARIAÇÃO ABSOLUTA VARIAÇÃO PERCENTUAL

Juan Manuel Santos

4.515.171

136,75

Oscar Ivan Zuluága

3.145.030

83,65

Comparecimento

2.577.938

19,50

Votos em Branco

-720.558

-19,63

Votos Nulos

91.647

29,40

Observação: Organizado por P&D com base nos dados da Registraduria


PRESIDENTE SANTOS:

DERROTA PROVISÓRIA OU DEFINITIVA?

A eleição presidencal da Colômbia será mesmo decididida em 15 de junho próximo. As pesquisas de opinião dos mais diversos institutos nacionais colombianos já apontavam havia pelo menos 20 dias do primeiro turno, realizado neste último domingo, 25 de maio de 2014, que o próximo presidente da República seria conhecido só com a realização do segundo turno, pois havia um empate técnico entre o candidato a reeleição, presidente Juan Manuel Santos Calderón e seu principal opositor, seu ex-colega Oscar Ivan Zuluaga (55). A depender do momento em que a pesquisa era realizado, bem como do instituto, havia ligeira vantagem ora para um ora para o outro. Quisesse ou não o atual presidente, o tema central da campanha girou em torno do processo de paz deflagrado pelo atual mandatário em relação ao grupo subversivo Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARC. Para o principal apoiador do principal da candidato de oposição Zuluaga, o ex-presidente Álvaro Uribe o atual presidente Santos é um traidor do mais importante princípio que o elegeu, a saber: a continuação da política de segurança e de não negociação com as FARC, pois desde o início do seu atual mandato, ele deflagrou uma política de paz e de aproximação com o governo da Venezuela, chefiado na época pelo presidente Hugo Cháves Frias, mudando radicalmente a forma como a política nacional era conduzida. Vale registrar que o presidente Santos foi ministro da Defesa do governo do ex-presidente Uribe e grande responsável, depois do próprio presidente, pela dura ação de repressão ao movimento, a qual gerou duríssimos confrontos diplomáticos com a Venezuela e com o Equador, dois países vizinhos da Colômbia e afinados com a política Bolivariana fundada pelo falecido presidente Chávez. Por mais que o atual presidente Juan Manuel Santos tenha perdido popularidade, a vitória parcial de seu principal opositor ainda não pode signficar uma antecipação de vitória no segundo turno. Dias antes do pleito, a prestigiosa revista Semana publicou reportagem revelando que o candidato Zuluaga se encontrara com um hacker que supostamente seria contratado de sua campanha para espionar correspondência eletrônica do atual mandatário e de líderes das FARC. O hacker está preso atualmente. Confrontado com a acusação, Zuluaga negou conhecê-lo, mas depois não houve como manter a negativa diante do vídeo e áudio que são verdadeiros. O episódio pode ter lhe custado votos no primeiro turno, mas nada que pareça ter cortado a sua tendência de crescimento na fase final da campanha.

Acompanhe os resultados totalizados da vitória provisória de Oscar Ivan Zuluaga sobre o presidente Santos:

Resultado do Primeiro Turno das Eleições de 2014 para Presidente da Colômbia
CANDIDATO PARTIDO/COLIGAÇÃO VOTAÇÃO % COMPARECIMENTO % ELEITORADO APTO
Oscar Ivan Zuluaga Centro Democrático

3.759.971

28,45

11,40

Juan Manuel Santos Unidad Nacional

3.301.815

24,98

10,01

Martha Lucia Ramirez Partido Conservador

1.995.698

15,10

6,05

Clara Lopez Polo Democrático Alternativo

1.958.815

14,82

5,94

Enrique Peñalosa Partido Verde

1.065.142

8,06

3,23

VOTO AOS CANDIDATOS

12.081.540

91,41

36,64

Votos em Branco

770.710

5,83

2,84

VOTOS VÁLIDOS

12.852.250

97,24

38,98

Votos Nulos

311.758

2,36

0,95

Votos Não Marcados

52.994

0,40

0,16

COMPARECIMENTO

13.217.002

100

40,08

Abstenção

19.758.156

59,92

ELEITORADO APTO

32.975.158

100

FONTE: Registraduria da Colômbia


PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - Eleição nacional de 2014; Eleição presidencial da Colômbia de 2014; presidente Juan Manuel Santos; registraduria da Colômbia; resultados oficiais do primeiro turno


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América do Sul


COLÔMBIA X NICARÁGUA

E A CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA


Em 19 de novembro de 2012, uma segunda-feira, em Haia, na Holanda, sede da Corte Internacional de Justiça (CIJ), seu presidente Peter Tomka, emitiu a sentença sobre o processo movido pela Nicarágua contra a Colômbia a respeito de disputa territorial e marítima envolvendo o arquipélago de San Andrés, no Caribe. Há quase um século, 1913, a Nicarágua contesta o direito da Colômbia sobre esta região, conquanto em 1928, um tratado entre os dois países assinado em Manágua, Nicarágua, este país reconheceu o direito da segunda sobre tal área. Mais recentemente, o governo da Nicarágua voltou à carga com a matéria afirmando que o referido acordo havia sido subscrito por seu país como resultado de enormes pressões dos EUA. Em 2007, a CIS já havia se pronunciado sobre a inquestionável soberania da Colômbia sobre o conjunto de ilhas, porém, a decisão final, que envolve o mar territorial, teria subtraído cerca de 40% da jurisdição colombiana e passado para a Nicarágua. Isso implicaria em que os pescadores que vivem no arquipélago perderiam o mar que lhes assegura a sobrevivência, pois a posse sobre as ilhas pouco significaria sem o acesso a grande parte do alto mar onde ocorre sua atividade econômica. Imediatamente, o governo colombiano reagiu, afirmando que "sérios erros" de análise foram cometidos e buscará a retificação desta decisão. Oficialmente, não há mais apelação à que foi tomada neste momento, o que levou a várias autoridades políticas, inclusive o ex-presidente Álvaro Uribe, a defenderem a retirada da Colômbia da CIJ. A sentença da corte teve impacto tão negativo na Colômbia, que o presidente da República, cercado por seu ministério e membros do Conselho da Presidência, no Palácio Nariño, falou em cadeia nacional de televisão na noite do mesmo dia. As palavras do presidente Juan Manuel Santosforam bem escolhidas para não afrontar um órgão legítimo e cujas decisões em sua maioria beneficiaram o país. Por outro lado, o presidente deu a entender que tudo fará dentro das leis internacionais para que o veredito seja revisto, dizendo que seu governo está recorrendo a vários pareceres jurídicos internos e externos para subsidiar sua ação futura. A forma como o governo da Colômbia começou a tratar do caso antes da decisão da Corte e a partir da mesma ter sido proferida é nitidamente de "Política de Estado" e não de governo, como, aliás, foi assinalado pelo próprio presidente Santos em seu discurso. Outro exemplo concreto desse tratamento é o fato de vários ex-ministros das Relações Exteriores e ex-presidentes estarem sendo consultados pelo atual primeiro mandatário no seio do referido conselho consultivo da Presidência.

Fontes de Informação: El Espectador, 20 e 27 de Novembro de 2012; El Tiempo, 20, 21 e 27 de Novembro, Presidência da Colômbia, 19, 25, 26 de Novembro, Corte Internacional de Justiça (CIS), http://www.icj-cij.org/docket/files/124/17164.pdf


A PAZ ESTÁ MESMO PERTO?


O início oficial das negociações de paz entre o governo da Colômbia e as FARC neste segundo semestre de 2012 parece apresentar alguns sinais de desgaste, ainda que seja cedo para fazer afirmações conclusivas, uma vez que estas tiveram início há pouco mais de um mês e tendo como facilitadores os governos da Noruega e Cuba. Contudo, a confiança mútua, um dos elementos mais importantes não dá mostras de efetivamente estar adquirindo um lugar central no processo.

Como ministro da Defesa do governo do ex-presidente Álvaro Uribe, o atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, participou diretamente das decisões de repressão militar a guerrilha vigente no país, especialmente sobre as FARC, a maior delas. Os resultados da forte ação do governo foram a morte de vários dirigentes e o consequente enfraquecimento estratégico e operacional da organização. Já eleito sucessor de Uribe, Santos deu continuidade à repressão, mas sempre deu algum espaço para a negociação de paz.

Nos últimos dias de agosto passado, o presidente Santos anunciou publicamente que daria início às negociações de paz com a guerrilha, a qual já dera sinais concretos de seu desejo de se engajar no processo, o qual envolve como países facilitadores em fases distintas a Venezuela, Cuba e a Noruega. Esta última sediará as mesas redondas diretamente entre as autoridades do governo e os dirigentes da guerrilha.


PALAVRAS-CHAVES (TAGs): Colômbia, Nicarágua, América do Sul, Conflito, Negociações de Paz, FARC, Arquipélago San Andres, Presidente Juan Manuel Santos, Ex-presidente Álvaro Uribe, Corte Internacional de Justiça, CIS, Peter Tomka, Processo & Decisão Consultoria


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Países da América do Sul












































Diversos indicadores da colômbia
ITEM VALOR DATA FONTE
MOEDA-DOLAR (US$) 3.905,05 pesos colombianos 21 de Junho de 2022 Banco da República
MOEDA-REAL (Compra) 765,30 17 de junho de 2022 Banco da República
MOEDA-REAL (Venda) 765,39 17 de junho de 2022 Banco da República
PIB em % 8,5 Primeiro trimestre de 2022 DANE
PIB em % 13,2 Terceiro trimestre de 2021 DANE
PIB em % 1,1 Primeiro trimestre de 2021 DANE
Taxa de desemprego em % 15,6 Maio de 2021 DANE
Taxa de desemprego em % 12,1 Março de 2022 DANE
Taxa de desemprego em % 11,8 Outubro de 2021 DANE
Taxa de desemprego em % 14,2 Março de 2021 DANE
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em % -1,25 Abril de 2022 DANE
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em % -0,50 Novembro de 2021 DANE
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em % -0,05 Junho de 2021 DANE
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em % 0,59 Abril de 2021 DANE
Produto Interno Bruto (Var em %) -6,8 Ano de 2020 DANE
Superfície territorial do país 1.141.748 Km2 DANE, Geoportal
Superfície marítima do país 928.660 Km2 DANE, Geoportal

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América do Sul


FRONTEIRAS DA COLÔMBIA


A Colômbia faz fronteira terrestre com cinco (5) países totalizando 6.342 km de extensão, sendo o único país da América do Sul a dispor de limite com uma nação da América Central, o Panamá, contando com extensão de (266 km), que até o ano de 1903 com esta integrou um mesmo estado nacional. O acordo definitivo de fronteira com o novo país se deu somente em 1924. Os outros quatro (4) países são Brasil (1.645 km), Equador (586 km), Peru (1.626 km) e Venezuela (2.219 km).

Fronteiras terrestres da Colômbia segundo os países, extensão em km e participção percentual de cada um
PAÍS EXTENSÃO EM KM PARTICIPAÇÃO EM %
Brasil 1.645 25,94
Equador 586 9,24
Panamá 266 4,19
Peru 1.626 25,64
Venezuela 2.219 34,99
TOTAL 6.342 100

A fronteira terrestre com o Panamá é praticamente intransponível; não há uma estrada ligando os dois (2) países. As populações mais próximas de ambos os lados da fronteira encontram-se nas municipalidades de Turbo (Colômbia) e Yaniza (Panamá) que ficam a uma distância aproximada entre si de 140 km. O viajante que precisar ou desejar ingressar no Panamá terá de fazê-lo ou por via aérea ou pelo mar. No entanto, centenas de emigrantes colombianos que procuram chegar aos Estados Unidos (EUA), como também provenientes do Equador e, eventualmente, do Brasil, fazem-no por terra enfrentando uma selva inóspita e perigosa. É comum que alguns morram pelo caminho e sejam enterrados na própria selva. E o que parece improvável também ocorre. Muitos haitianos e cubanos, cujos países já se encontram mais próximos dos EUA, também procuram este caminho uma vez que vários deles vieram para a América do Sul antes tentar a vida.

A fronteira da Colômbia com o Brasil começou a ser estabelecida a partir de 1826, mas somente em 1907, ou seja, 81 anos mais tarde, é que se alcançou um acordo de limites, ainda assim, apenas em relação ao trecho norte do país o qual se encontra próximo da fronteira com a Venezuela (Rio Negro em frente a Piedra del Cucuy) e a confluência dos rios Apaporis e Caquetá. De acordo com a chancelaria colombiana, somente em 15 de janeiro 1928, isto é, 21 anos depois do primeiro acordo de limites, é que se estabeleceu uma demarcação final por meio do Tratado de Limites e Navegação Fluvial entre Colômbia e Brasil, assinado no Rio de Janeiro, então capital do país vizinho. Esta livre navegação abrange o rio Amazonas, Yapurá (Caquetá), Izá (Putumayo). Os municípios de Letícia (Colômbia), capital do departamento do Amazonas e Tabatinga (Brasil, estado do Amazonas) são vizinhos e considerados cidades gêmeas por estarem conurbados e ligados por asfalto, e ambos se situam muito próximo da fronteira de seus países com o Peru, tendo o Rio Amazonas como marco divisório.

A fronteira do Equador, situada a Oeste, começou a ser definida em 1830 quando se deu a dissolução da antiga República da Colômbia terminando de ser concluída em em 15 de julho de 1916, 86 anos mais tarde, quando, fnalmente, se chega ao entendimento e formalização por meio do Tratado de Limites entre a República da Colômbia e a República do Equador, assinado em Bogotá por MARCO FIDEL PEREZ por parte do primeiro país e ALBERTO MUÑOZ VERNAZA do lado do Equador. A linha divisória de 586 km compreende desde o Rio Güepi a leste até a foz do rio Mataje na Baía Ancón de Sardinas a oeste no Oceano Pacífico. As doze (12) cidades colombianas que fazem fronteira com o Equador são as seguintes: Cuaspad, Cumal, Ipiales, La Reforma, Puerto Azíz, Puerto Leguízamo, Puerto Ospina, Ricaurte San Miguel, Tumaco, Túquerres, e Valle del Guamuez.

A fronteira terrestre da Colômbia com o Peru é de 1.626 km de extensão, porém a ligação direta por terra entre os dois países é difícil devido a selva amazônica. Na região há comunidades muito dispersas territorialmente as quais, por seu diminuto tamanho, dificilmente podem ser chamadas de algo mais do que vilas. São os casos de Puerto Leguizamo e de El Encanto ambas localizadas na beira do rio Putumayo, mas bem distantes entre si. Tal dispersão parece facilitar muito o tráfico de drogas de ambos os lados da fronteira, embora haja base da Marinha colombiana fazendo o controle local. Por isso, o mais comum é que as viagens terrestres sejam realizadas passando pelo Equador como a que se dá pela ponte internacional Macará que foi reconstruída em 2012 na forma de doação do povo do Japão. A extensão é pouco menor que a do Brasil e as tratativas para sua correta definição levaram muito tempo sendo concluídas apenas em 1922. Do lado colombiano a fronteira se encontra abrangida pelos departamentos de Putumayo e do Amazonas e pelo do lado do Peru pelo departamento de Loreto. Os documentos firmados naquele a partir daquele ano até 1934 são os seguintes: 1) Tratado de Limites e Livre Navegação Fluvial entre a República da Colômbia e a República do Peru, assinado em Lima no dia 24 de março de 1922 pelos representantes FABIO LOZANO (Colômbia) e ALBERTO SALOMON (Peru); 2) Ata Tripartite de Limites e Navegação entre Colômbia, Peru e Brasil, assinada em Washington (EUA) no dia 4 de março de 1925 por CHARLES E HUGHES (conciliador dos EUA), ENRIQUE OLAYA HERRERA (Colômbia); HERNAN VELARDE (Peru); e SAMUEL DE SOUZA LEÃO GRACIE (Brasil); e 3) Protocolo de Amizade e Cooperação entre a República da Colômbia e a República do Peru, assinado no Rio de Janeiro (Brasil) em 24 de maio de 1934. Em linhas gerais os documentos rezam que a Colômbia reconhece como peruanos os territorios compreendidos entre a margen direita do río Putumayo até o oriente da boca do río Cuhimbé. E a linha estabelecida que se aproxima da frontera entre Colombia e Equador na confluência dos ríos Putumayo e Napo em virtude do Tratado de límites celebrado entre ambas Repúblicas em 1916.

Com a Venezuela possui uma fronteira com extensão de 2.219 km. Os estados venezuelanos que fazem limite com a Colômbia são do Norte para o Sul são quatro (4), a saber: 1) Zulia; 2) Táchira; 3) Apure ; e 4 Amazonas. Os postos fronteiços unindo os dois (2) países são sete (7) sendo que três (3) desses se dão pelo estado de Táchira (via município Simon Bolívar na Venezuela e departmento Norte Santander pela Colômbia, chegando à sua capital Cúcuta por meio das pontes Francisco de Paula Santander, Simon Bolívar, e La Unión. Na parte mais ao Norte de ambos os países se encontra o posto fronteirço de Paraguachón pelo estado venezuelano de Zulia, próximo do município de Guarero e do departamento de Guajira na Colômbia se dando pela rodovia Troncal 6. Ao sul do estado de Táchira, no estado de Apure se encontra o outro posto fronteiriço por meio da ponte José Antonio Paez situado no município venezuelano de El Amparo de Apure conurbado ao colombiano de Arauca no departamento também chamado Arauca. Nos sexto (6) e sétimo (7o) postos fronteiriços chega-se à Colômbia por embarcação atravessando o Rio Orinoco via estado do Amazonas no município de Porto Ayacucho em seu departamento de Guania pelo município colombiano de Inírida no departamento de Vichada na Colômbia.

PALAVRAS-CHAVES (TAGs) - América do Sul; Colômbia; Extensão da fronteira entre Colômbia e Peru; Fronteira binacional Colômbia-Peru; Ligação terrestre Colômbia-Peru; Relações Internacionais; Tratados de Limites entre Colômbia e Peru


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